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3º Fórum Mundial de Produtores de Café avalia prosperidade para produtores

Por BSCA, via CaféPoint:

Postado em: 19/07/21
Na última quinta-feira (15), a diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vanusia Nogueira, coordenou as apresentações do 3º Fórum Mundial de Produtores de Café (WCPF, em inglês).

Realizado no formato on-line por conta da pandemia de Covid-19, o evento reuniu 65 países e foi dividido em duas partes. A segunda está prevista para ocorrer presencialmente, em Kigali, capital da Ruanda, em julho de 2022, quando se espera um melhor cenário mundial.

Na primeira etapa, realizada virtualmente, representantes da cafeicultura de dezenas de países debateram se a atual cadeia de valor garante prosperidade a todos e, principalmente, se os produtores têm meio de vida ascendente, que possibilite a cada futura geração estar melhor do que a anterior, como ocorre nos elos comercial e industrial.

Os trabalhos contaram com a contribuição de atores de todos os segmentos da cadeia produtiva, como produtores, exportadores, industriais, governos, ONGs, agências de cooperação, fundações, entre outros, e se voltaram sobre como desenvolver essa estrutura que permita a obtenção de prosperidade aos cafeicultores em médio e longo prazos.

“Após as explanações, todos os participantes demonstraram comprometimento para que os cafeicultores possam ter prosperidade e que é necessário identificar os caminhos para alcançar esse cenário a eles, sob risco da haver ameaça na oferta futura do produto”, comentou Vanusia.

Segundo ela, os debates dessa primeira fase serviram para embasar o trabalho do professor Ph.D. Jeffrey Sachs, diretor do Centro de Estudos de Sustentabilidade do Instituto La Terra, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, que estruturará as ações e envolvimentos necessários para a implantação dos Planos Nacionais de Sustentabilidade do Café.

“A intenção do Fórum, em conjunto com a Organização Internacional do Café (OIC), é criar e implementar esses planos de sustentabilidade para serem executados nas nações cafeeiras, permitindo a real prosperidade para as famílias produtoras e suas gerações futuras”, concluiu.

 

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