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Análise de café: “Mercado perigoso”, diz RODRIGO COSTA

*Rodrigo Corrêa da Costa escreve este relatório sobre café semanalmente como colaborador da Archer Consulting

Novos recordes para os principais índices acionários americanos foram alcançados na semana encurtada pelo feriado de Independência dos Estados Unidos, no dia 4 de julho.

A prorrogação da implementação de novas tarifas alfandegárias à China, a indicação de Christine Lagarde para o Banco Central Europeu (vista como sendo mais favorável a políticas monetárias expansionistas) e a criação de postos de trabalhos acima do esperado para a principal economia do planeta foram alguns dos componentes que beneficiaram os ativos de risco.

O dólar americano também firmou diante de um cenário que exija cortes de juros eventualmente menores pelo FED, enquanto as commodities cederam em sua grande maioria.

O café manteve oscilações grandes respondendo às variações de prognósticos do frio deste final de semana no cinturão de café brasileiro.

As volatilidades implícitas das opções tiveram acentuada alta dada a corrida de proteções contra geada, e alguns especuladores correram para cobrir parte de suas de posições vendidas de futuros.

Nas sessões de segunda e quarta-feira foi possível notar o quão perigoso o mercado fica com o recuo natural dos vendedores, quando cotações de estratégias de alta mostravam ofertas de compra e venda com um spread bem acima do normal.

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