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Balança comercial fica no azul na terceira semana de julho

por G1:

Superávit registrado foi de US$ 1,195 bilhão, de acordo com o MDIC.

No mês, o saldo também é positivo, alcançando US$ 1,657 bilhão.

As exportações superaram as importações na semana passada, resultando em superávit da balança comercial de US$ 1,195 bilhão, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) nesta segunda-feira (20). No período, as exportações somaram US$ 4,667, enquanto as importações totalizaram US$ 3,472 bilhões.

O resultado da terceira semana de julho se deve principalmente, ao aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (+81%), manufaturados (+21%) e básicos (+13,8%). Já as importações tiveram queda de 0,6% devido, em grande parte, à diminuição nos gastos com químicos orgânicos/inorgânicos e adubos/fertilizantes, segundo o MDIC.

No acumulado do mês de julho, o saldo da balança comercial também é positivo, em US$ 1,657 bilhão, sendo que as exportações somaram US$ 10,717 bilhões, e as importações, US$ 9,060 bilhões.

Conforme o MDIC, no acumulado do ano até a última semana, as exportações também superaram as importações, totalizando US$ 3,878 bilhões. No período, as exportações somaram US$ 105,046 bilhões, e as importações, US$ 101,168 bilhões.

Estimativas para 2015

A expectativa do mercado financeiro para este ano, segundo pesquisa realizada pelo Banco Central com mais de 100 instituições financeiras e divulgada nesta segunda (20), é de melhora do saldo comercial. A previsão dos analistas dos bancos é de um superávit de US$ 6,4 bilhões nas transações comerciais do país com o exterior.

Em junho, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, declarou que os resultados parciais da balança comercial brasileira indicavam que o saldo do ano de 2015 fechado pode ficar superavitário (exportações menos importações) em um valor entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões.

Resultado de 2014

Em 2014, a balança comercial brasileira teve déficit (importações maiores do que vendas externas) de US$ 3,93 bilhões, o pior resultado para um ano fechado desde 1998, quando houve saldo negativo de US$ 6,62 bilhões. Também foi o primeiro déficit comercial desde o ano 2000, quando as compras do exterior ficaram US$ 731 milhões acima das exportações.

De acordo com o governo, a piora do resultado comercial no ano passado aconteceu, principalmente, por conta da queda no preço das “commodities” (produtos básicos com cotação internacional, como minério de ferro, petróleo e alimentos, por exemplo); pela crise econômica na Argentina – país que é um dos principais compradores de produtos brasileiros – e pelos gastos do Brasil com importação de combustíveis.

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