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Balanço Semanal CNC – 03 a 06/09/2018
Iniciativa do CNC, o Prêmio Café Brasil de Jornalismo chega a sua segunda edição e tem como tema a importância da cafeicultura na economia regional
O Conselho Nacional do Café (CNC) criou, em 2017, o Prêmio Café Brasil de Jornalismo, com o objetivo de potencializar a imagem da cafeicultura brasileira na imprensa. Como estímulo aos jornalistas, a entidade concede premiação total de R$ 90 mil, a serem distribuídos entre os três primeiros colocados nas categorias TV, Rádio, Internet e Impresso.
Este ano, o CNC realiza, com apoio da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT) e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), a segunda edição da competição, que tem como tema a importância da cafeicultura na economia.
“Aguardamos reportagens que evidenciem a significância da atividade cafeeira, organizada em cooperativas, na economia das regiões onde é cultivada, mostrando o que o café traz de melhoria à vida dos produtores, qual a movimentação que gera nos comércios das cidades e da região, entre outras possibilidades”, destaca o presidente da entidade, Silas Brasileiro.
Números do Atlas Brasil e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) compilados pelo CNC confirmam que, quanto maior a área cafeeira, maior o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Enquanto a média do IDHM de Minas Gerais é de 0,668 ponto, por exemplo, ela parte de nível maior e chega a até 0,730 ponto nos municípios cafeeiros do Estado.
Segundo Brasileiro, a cafeicultura é a atividade que mais gera emprego no campo, aquecendo as economias regionais, o que desencadeia uma série de benefícios aos municípios e comunidades. “Nos locais onde há café, existe melhoria na qualidade de vida da população e o fortalecimento dos comércios, possibilitando às comunidades mais recursos, renda, acesso a segurança, saúde, educação e infraestrutura”, completa.
O CNC sugere que os jornalistas busquem informações com as cooperativas e autoridades locais para apurarem números e opiniões que demonstrem a importância da cafeicultura regionalmente. As inscrições podem ser feitas no site do Prêmio, através do link http://cncafe.com.br/premio-cafe-brasil/inscricao.php.
Volume responde por 56% do total disponível para a safra 2018 e 62,5% dos recursos contratados
Segundo apuração do Conselho Nacional do Café (CNC) junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o volume de recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) repassado aos agentes financeiros, com data de referência de 31 de agosto, alcançou R$ 2,772 bilhões, representando 55,9% do total de R$ 4,960 bilhões aprovados para a safra 2018 e 62,5% do montante contratado pelas instituições até o momento.
Do volume recebido pelas instituições, R$ 1,101 bilhão foi destinado para a linha de Estocagem; R$ 634,5 milhões ao Financiamento para Aquisição de Café (FAC); R$ 554,5 milhões para Custeio; e R$ 482,1 milhões para as linhas de Capital de Giro (R$ 230,6 milhões para Cooperativas de Produção, R$ 151,3 milhões para Indústrias de Torrefação e R$ 100,2 milhões para o setor de Solúvel).
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, chama atenção para o crescimento das liberações a bancos cooperativos e cooperativas de crédito, que dispõem de R$ 1,031 bilhão na safra corrente. Até hoje, essas instituições receberam R$ 670 milhões, ou 62,1% do que têm direito no ciclo atual. “Isso é importante porque as creds ampliam a fluência dos recursos do Funcafé e permitem que um maior número de produtores tenha acesso ao capital”, conclui.
Futuros do café têm recuperação técnica
Cotações apresentaram leve recuperação em semana mais curta, puxadas por fatores técnicos vinculados aos fundos sobrevendidos
As cotações internacionais do café reagiram nesta semana, que é mais curta em função do feriado do Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, e do Dia da Independência, no Brasil. O avanço foi puxado por fatores técnicos relacionados à posição sobrevendida dos fundos.
Na Bolsa de Nova York, o vencimento dezembro/18 do contrato “C” avançou 200 pontos, negociado a US$ 1,0380 por libra-peso. Já o contrato do café robusta com vencimento em novembro/18 permaneceu estável em relação à sexta-feira passada na ICE Futures Europe, valendo US$ 1.501 por tonelada.
O tempo mais firme nos últimos dias favoreceu os trabalhos de colheita do arábica no Brasil, que está em sua reta final, com a maioria dos produtores realizando a varrição. Em relação ao robusta e ao conilon, os trabalhos já foram finalizados e os produtores voltam seus olhos para as floradas. A tabela abaixo apresenta o estágio da colheita no cinturão produtor e as condições em que se encontram as lavouras.
De acordo com a Somar Meteorologia, a possibilidade de atuação do El Niño é forte nos próximos meses, o que pode tornar as chuvas mais irregulares na primavera em boa parte do país. Mais especificamente em setembro, a previsão é de precipitação abaixo da média na maioria da Região Sudeste, o que fará com que os produtores recorram à irrigação dos cafezais para garantir o pegamento das flores, em especial no Espírito Santo. Para os próximos dias, a expectativa é de tempo seco.
No mercado físico, os preços do arábica subiram, seguindo o cenário internacional e com a maior procura por parte de exportadores, mas as negociações seguem lentas, pois produtores priorizam as vendas realizadas anteriormente, com entrega futura. Para o robusta, os atores permanecem pouco ativos, mantendo a liquidez baixa. Os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotadas a R$ 426,68/saca e a R$ 317,29/saca na quarta-feira, com variações de 1% e -1,4% respectivamente.
Atenciosamente,
Deputado Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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