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BALANÇO SEMANAL CNC — 05 a 09/06

 por P1/Ascom CNC

CNC, OCB e MINASUL lançarão Prêmio Café de Jornalismo para estimular divulgação da sustentabilidade da cafeicultura no campo

PRÊMIO DE JORNALISMO — Em almoço realizado nesta semana com o presidente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras), Márcio Lopes de Freitas, e em acordo prévio fechado com o presidente da Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (MINASUL), José Marcos Rafael Magalhães, o Conselho Nacional do Café (CNC) acaba de consolidar uma parceria para a realização do Prêmio Café de Jornalismo – 2017.

A iniciativa tem o intuito de agregar valor às informações da sustentabilidade da cafeicultura na imprensa ao reconhecer a importância dos profissionais da mídia nacional e o seu compromisso com o desenvolvimento de pautas sobre os pontos sustentáveis da atividade cafeeira no Brasil.

O tema definido para o Prêmio Café de Jornalismo – 2017 é “A Importância das Cooperativas na Sustentabilidade da Cafeicultura Brasileira no Campo”. Com a definição desse assunto, objetiva-se verificar reportagens voltadas ao enaltecimento dos trabalhos e do profissionalismo dos produtores e suas cooperativas em prol de uma cafeicultura mais sustentável, apresentando histórias, exemplos e resultados das boas práticas no campo.

Poderão participar jornalistas com atuação em todo o Brasil, com registro profissional comprovado junto ao Ministério do Trabalho, cujas reportagens tenham sido publicadas em veículos de comunicação do País com atuação em televisão, rádio, impresso (jornal e revista) e internet (portais de notícias), com exceção a blogs e redes sociais.

A remuneração total do Prêmio Café de Jornalismo – 2017 será de R$ 90 mil, distribuída entre as quatro categorias (TV, Rádio, Impresso e Internet). O campeão de cada categoria será contemplado com R$ 10 mil. O segundo colocado receberá R$ 7,5 mil, enquanto o terceiro lugar terá R$ 5 mil como gratificação.

O CNC, o Sistema OCB e a Cooperativa MINASUL informam que o regulamento do Prêmio Café de Jornalismo está em fase final de confecção e será disponibilizado em breve, abrindo o prazo para inscrições dos profissionais de comunicação no Brasil. A cerimônia de premiação e anúncio dos vencedores ocorrerá em 1º de outubro de 2017, em Brasília (DF), como forma de celebrarmos o Dia Mundial do Café.

MERCADO — Em uma semana marcada por baixa volatilidade, os contratos futuros do café apresentaram pouca oscilação nos mercados internacionais. Com o avanço da colheita nas regiões produtoras brasileiras, as atenções seguem voltadas às condições climáticas no País.

Na Bolsa de Nova York, o vencimento julho do Contrato C subiu 80 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,2635 por libra-peso. Na ICE Futures Europe, o vencimento julho do contrato futuro do robusta avançou US$ 2, finalizando a sessão de quinta-feira a US$ 1.983 por tonelada.

Mesmo com os serviços de meteorologia afastando os riscos de geadas, atualmente, no cinturão cafeeiro do Brasil, o clima ainda é motivo de atenção dos agentes de mercado. A Somar Meteorologia informou que o avanço de uma massa de ar polar, no fim de semana, entre o norte do Rio Grande do Sul e o oeste de Santa Catarina derrubará as temperaturas.

Na microrregião de Poços de Caldas (MG), o risco de frio extremo se reduzirá de hoje para sábado. A mínima prevista para áreas com mais de 1.000 metros de altitude variará de 0ºC a 2ºC, porém o vento em altitude reduz a possibilidade de geada. A presença do centro de alta pressão atmosférica sobre o sul de Minas Gerais, no domingo, mantém o risco de geada fraca e isolada em áreas produtoras acima dos 1.000 metros de altitude.

A Somar destacou, ainda, que, desde a segunda-feira passada, quando surgiram previsões de frio intenso, o risco de geada foi restrito a algumas áreas específicas do Sul de Minas, sem muita abrangência. Por fim, o serviço de meteorologia explica que o cenário atual não é definitivo e que as informações serão atualizadas, exigindo monitoramento frequente sobre as regiões produtoras.

O dólar comercial também teve baixa volatilidade no período, frente aos relatos de que o Banco Central Europeu poderia revisar para baixo suas projeções econômicas. No Brasil, também em meio a pouco volume de negócios em função da expectativa para o desfecho do julgamento de ação contra a chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a moeda norte-americana encerrou a quinta-feira a R$ 3,2652, com leve valorização de 0,3% na comparação com a semana anterior.

No mercado interno, o ritmo de negócios segue calmo, com os agentes afastados do mercado, monitorando as condições climáticas no Brasil. Os indicadores calculados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 451,41/saca e a R$ 426,54/saca, respectivamente, com variações de 0,98% e de -0,28% em relação ao fechamento da sexta-feira passada.

Com o avanço dos trabalhos de colheita no Brasil, o CNC reitera aos produtores a necessidade de uma boa varrição dos cafés, haja vista que a medida é fundamental para proteção e prevenção da incidência de pragas nos cafezais.

Também aproveitamos para recordar que o equilíbrio entre oferta e demanda é essencial para que não haja aviltamento dos preços. Dessa forma, não se deve pensar na abertura de novas áreas com café no momento, uma vez que, mesmo diante de uma safra menor, os volumes de produção e estoques são satisfatórios para honrar os compromissos com exportação e consumo interno.

cnc

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