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Brasil exporta 22,7 milhões e Vietnã 17 milhões de sacas de café de outubro de 2016 a maio de 2017

por Embrapa Café:

Volume mundial exportado de café no período foi de 81,3 milhões de sacas de 60kg. Cafés do Brasil corresponderam a 28% e Vietnã a 20%

No período de outubro de 2016 a maio de 2017, os Cafés do Brasil exportaram 22,7 milhões de sacas e o Vietnã 17 milhões, totalizando 39,7 milhões de sacas, de um volume mundial de 81,3 milhões de sacas de 60kg. Em relação a esse total, as exportações brasileiras corresponderam a 28% e as do Vietnã a 20%. O Brasil é o maior produtor, exportador e segundo consumidor mundial de café e o Vietnã é o segundo maior produtor e exportador.

Os dados e análises da performance da produção e exportação constam do Relatório sobre o mercado de Café junho 2017, da Organização Internacional do Café – OIC, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café. O Relatório traz ainda vários dados estatísticos que permitem analisar cotação dos preços indicativos diários dos grupos da OIC, volume e valor das exportações mundiais de café, diferenciais de preços, equilíbrio da oferta/demanda mundial, total das exportações dos países exportadores, entre outros. Para a OIC, o ano cafeeiro compreende o período dos meses de outubro a setembro do ano subsequente.

Analisando especificamente o desempenho das cotações do café no mês de junho de 2017, o Relatório da OIC destaca que “A grande volatilidade que marcou o mês de junho acabou levando a um movimento lateral dos preços”. E que, ainda, “Embora a média mensal do indicativo composto da OIC tenha caído 2,4% para 122,39 centavos de dólar dos EUA por libra-peso, a diferença entre os níveis do início e do final do mês foi mínima”. E conclui, entre outras análises, que os preços recuperaram patamares anteriores ao alcançar 123,83 centavos no dia 30, valor ligeiramente acima do nível do início do mês.

Em complemento às análises das cotações dos preços, o Relatório indica também que os três grupos de arábicas tipificados pela Organização (Colombian Milds, Other Milds e Brazilian Naturals) sofreram quedas expressivas, de 3,5% para os Suaves Colombianos, 4,5% para os Outros Suaves e 5,7% para os Naturais Brasileiros. Para a OIC, “Devido às tendências opostas das cotações dos Arábicas e Robustas, a arbitragem, medida nas bolsas de futuros de Nova Iorque e Londres, diminuiu consideravelmente (-22%), para 35,07 centavos por libra-peso, seu menor valor desde abril de 2008”.

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