Voltar
Café acompanha mercado financeiro e também finaliza com baixas em Londres e Nova York

Categorias:
Café acompanha mercado financeiro e também finaliza com baixas em Londres e Nova York
por Notícias Agrícolas:
Postado em: 29/01/21
O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quinta-feira (28) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Março/21 teve queda de 150 pontos, valendo 124 cents/lbp, maio/21 teve queda de 145 pontos, negociado por 126,10, julho/21 registrou baixa de 145 pontos, valendo 128 cents/lbp e setembro/21 também finalizou com baixa de 145 pontos, valendo 129,85 cents/lbp.
O cenário foi o mesmo na Bolsa de Londres, e o café tipo conilon também encerrou com desvalorização. Março/21 teve queda de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1303, maio/21 teve baixa de US$ 13 por tonelada, negociado por US$ 1313, julho/21 registrou baixa de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1326 e setembro/21 registrou baixa de US$ 10 por tonelada, negociado por US$ 1342.
A quinta-feira foi mais um dia de aversão ao risco para o setor financeiro e além do café, outras commodities agrícolas como açúcar e soja finalizaram o dia no vermelho. Às 16h20 (horário de Brasília), o petróleo WTI perdia cerca de 0,60%, acima de US$ 52 o barril.
A análise do site internacional Barchart mais uma vez destacou que a recuperação dos estoques na ICE ainda pressiona a formação de preços na Bolsa. "Os estoques de café ICE têm apresentado tendência de alta nos últimos 3 meses. Os estoques de café arábica da ICE na quarta-feira subiram para uma alta de 6-1 / 4 meses de 1.617 milhões de sacas", afirmou a publicação.
Em entrevista ao Notícias Agrícolas, nesta semana, o analista de mercado Haroldo Bonfá destacou, no entanto, que a recuperação representa um mercado já se preparando para o segundo semestre do ano, quando os números da quebra no Brasil forem mais exatos. De acordo com o primeiro levantamento de safra da Conab, o café arábica deve ter uma quebra entre 32% e 39%. Com isso, a tendência é de preços elevados no segundo semestre.
Seca: Safra do Brasil pode quebrar até 39% no café arábica, segundo a Conab
Outras Notícias