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Café arábica encerra sessão desta 2ª feira com alta em NY com preocupações sobre o Brasil

por Notícias Agrícolas:

Os contratos futuros do café arábica encerraram a sessão desta segunda-feira (09) com altas de mais de 100 pontos na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). O mercado oscilou dos dois lados da tabela durante o dia com o câmbio e preocupações com a safra brasileira.

Os lotes com vencimento para dezembro/19 encerraram o dia com alta de 120 pontos, a 98,25 cents/lb e o março/20 anotou 101,65 cents/lb e 120 pontos de ganhos. O maio/20 anotou 103,90 cents/lb e 115 pontos de avanço e o julho/20 subiu 120 pontos, a 106,00 cents/lb.

Depois de iniciar o dia em baixa na ICE, acompanhando as oscilações do dólar ante o real e em ajustes ante a sessão anterior, o mercado externo do arábica passou a subir no final da manhã em movimentações estratégicas e com informações sobre a safra brasileira.

“Os preços do café reverteram as perdas do início desta segunda-feira e o dezembro/19 teve altas de mais de três semanas devido às preocupações com a safra no Brasil”, destacou o site internacional Barchart. A meteorologia informa que falta chuva em áreas do cinturão.

Para os próximos sete dias, mapas de previsão do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) não apontam chuvas volumosas para áreas do cinturão brasileiro nos próximos dias. Apenas localidades do Norte, Sul e pontos litoral Nordestino é que terão precipitações.

No início dos trabalhos, o dólar chegou a pressionar as cotações futuras na ICE. Às 16h52, o dólar comercial subia 0,49%, cotado a R$ 4,10 na venda, acompanhando a cena política externa, com agentes atentos na divulgação de dados econômicos globais, segundo a Reuters.

“O dia é em geral positivo, mas a falta de catalisadores noticiosos mais precisos sobre o futuro dos juros nas principais economias ainda deixa um rastro de cautela”, disse à agência de notícias Reuters Alessandro Faganello, operador da Advanced Corretora.

Mercado interno

O mercado físico encerrou a semana com negócios pontuais, apesar de os preços ainda estarem aquém do desejo do produtor. “Os preços são considerados baixos pela grande maioria dos cafeicultores, que mostram bastante preocupação com os prejuízos que acumularão se venderem a safra atual nas bases oferecidas pelos compradores”, disse o Escritório Carvalhaes.

Na sexta-feira (06), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 416,63 e alta de 0,28%.

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