O primeiro pregão da semana foi de valorização para os preços do café na Bolsa de Nova York (ICE Future US). As principais referências encerraram a segunda-feira (27) com valorização acima de 190 pontos, motivadas pelo clima no Brasil.

Setembro/20 teve alta de 200 pontos, valendo 110,40 cents/lbp, dezembro/20 também teve alta de 200 pontos, negociado por 113,30 cents/lbp, março/21 registrou alta de 190 pontos, valendo 115,20 cents/lbp e maio/21 registrou alta de 195 pontos, valendo 116,20 cents/lbp.

Conforme já era previsto, o mercado tende agora a ter os preços definidos com base na colheita e previsões do tempo para o Brasil. O site internacional Barchart destacou em sua análise diária, que os preços voltaram a subir após previsões de quedas de temperaturas no sul de Minas Gerais serem divulgadas. “Somar Meterologia disse que uma frente fria esta semana pode ameaçar as lavouras de café nas regiões produtoras de café do Brasil”, afirmou.

As previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam uma semana de tempo firme e sem chuvas para a região, o que favorece os trabalhos de colheita. Em contrapartida, uma nova frente fria em formação no sul do Brasil pode avançar para as demais regiões, incluindo o Sudeste do Brasil. As condições estão sendo monitoradas por meteorologistas.

No Brasil, as cotações finalizaram o dia próximo da estabilidade nas principais regiões produtoras do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,92% em Guaxupé/MG, valendo R$ 547,00. Patrocínio/MG registrou alta de 0,95%, negociado por R$ 530,00. Franca/SP teve valorização de 1,85%, negociado por R$ 550,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 520,00, Araguarí/MG manteve o valor de R$ 530,00 e Varginha/MG manteve o valor de R$ 565,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 0,83% em Guaxupé/MG, valendo R$ 605,00. Patrocínio/MG registrou valorização de 0,87%, negociado por R$ 580,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 620,00 e Varginha/MG também manteve o valor de R$ 620,00.