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Café finaliza semana com estabilidade no mercado físico e no exterior; setor segue acompanhando chuvas

por Notícias Agrícolas:
Postado em 16/11/20

O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta sexta-feira (13) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Dezembro/20 teve queda de 85 pontos, valendo 109,25 cents/lbp, março/21 registrou baixa de 75 pontos, valendo 112,20 cents/lbp, maio/21 teve queda de 70 pontos, negociado por 114,10 cents/lbp.

O café arábica tem suporte na recente seca nas regiões cafeeiras do Brasil. Na segunda-feira, dados da Somar Meteorologia mostraram chuvas em Minas Gerais, a maior região produtora de café arábica do Brasil, medindo 8,2 mm na semana passada, ou apenas 19% da média histórica”, destacou o site internacional Barchart.

As condições das lavouras brasileiras preocupam todo o setor cafeeiro para a próxima produção. Durante esta semana, a Fundação Procafé destacou que as baixas serão de pelo menos 25% em 2021, ano de bienalidade baixa para o Brasil.

Desde o início deste mês as chuvas retornaram de forma muito irregular na principal região produtora de café do país, sem levar o alívio esperado para o produtor brasileiro.

“Os contratos futuros do café tiveram uma semana positiva nos mercados internacionais. As cotações, em Nova York, acumularam seis sessões positivas consecutivas, movimento que foi iniciado com a perda de força do dólar em função da então perspectiva de vitória do democrata Joe Biden à presidência dos Estados Unidos. Após isso, o mercado recebeu suporte de fatores técnicos e seguiu em alta, mesmo com baixa volatilidade e a recuperação da moeda norte-americana”, destacou a análise semanal do Conselho Nacional do Café (CNC).

No Brasil, o dia foi de estabilidade nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,88% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 560,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 582,00, Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 550,00, Araguarí/MG manteve o valor de R$ 580,00 e Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 595,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,81% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 615,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 625,00, Patrocínio/MG manteve o valor de R$ 600,00, Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 630,00 e Campos Gerais/MG manteve o valor de R$ 627,00.

O café conilon finalizou o dia com estabilidade, após uma semana de valorização motivada pelo excesso de chuva no Vietnã. Os tufões que assolaram o Vietnã, maior produtor de conilon no mundo, devem atrasar a safra no país asiático, que se encontra em fase de comercialização, além de poder prejudicar a qualidade e o volume dos frutos colhidos.

Janeiro/21 teve queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1410, março/21 teve queda de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 1419, maio/21 teve queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 1430 e julho/21 encerrou com queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1443.

“Agência Nacional de Meteorologia do Vietnã disse que as Terras Altas Centrais do Vietnã, a maior região produtora de café do país, podem receber até 100-250 mm de chuva dos remanescentes da Tempestade Tropical Etau, que podem inundar as fazendas de café da região e reduzir a produção de café”, voltou a destacar o site internacional Barchart.

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