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Café: Mantendo foco na oferta do Vietnã, conilon finaliza com ganhos acima de US$ 20 por tonelada

Por Notícias Agrícolas:

Postado em: 25/06/21

O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta quinta-feira (24) com variações técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Setembro/21 teve queda de 50 pontos, valendo 153,40 cents/lbp, dezembro/21 registrou baixa de 50 pontos, negociado por 156,25 cents/lbp, março/22 teve desvalorização de 50 pontos, negociado por 158,85 cents/lbp e maio/22 encerrou com baixa de 55 pontos, valendo 160,15 cents/lbp.

“O café arábica tem apoio da força do real brasileiro, que se recuperou para uma nova alta de 1 ano em relação ao dólar na quinta-feira”, destacou a análise do site internacional Barchaert.  Apesar do dia com poucas variações para o preço, aqui no Brasil o setor cafeeiro segue preocupado com a baixa na produção.

Em entrevista ao Notícias Agrícolas, Nathan Herszkowicz – Vice-Presidente da Sindicafé-SP, afirmou que a indústria de torrefadora ainda encontra problemas para comprar matéria prima e as condições do tempo no parque cafeeiro segue fora do ideal para garantir o bom desenvolvimento do café no Brasil. Conilon tem sido uma opção para driblar impactos da crise hídrica no café, mas ainda assim produção não supre as necessidades do arábica.

Já na Bolsa de Londres o café tipo conilon teve um dia de valorização acima de US$ 20 por tonelada. Setembro/21 registrou alta de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 1650, novembro/21 teve alta de US$ 25 por tonelada, negociado por US$ 1669, janeiro/22 teve alta de US$ 22 por tonelada, negociado por US$ 1680 e março/22 teve valorização de US$ 21 por tonelada, valendo US$ 1688.

De acordo com a análise internacional, os preços do conilon seguem firmes a medida que as preocupações com a oferta do Vietnã- maior produtor de conilon do mundo, aumentam. “A preocupação com a redução da oferta de café robusta do Vietnã, o maior produtor mundial de café robusta, gerou a compra de fundos para o conilon”, afirma.

É importante lembrar ainda que desde semana passada o mercado acompanha a falta de contêineres na Ásia, que limitou as exportações de conilon do Vietnã depois que o Escritório Geral de Estatísticas do Vietnã informou na quinta-feira que as exportações de café do Vietnã de janeiro a maio caíram -12%.

No Brasil, o mercado físico teve um dia de estabilidade nas principais praças do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,61% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 815,00, Araguarí/MG teve queda de 1,20%, valendo R$ 820,00 e Franca/SP teve baixa de 1,20%, valendo R$ 820,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 832,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 805,00 e  Varginha/MG manteve por R$ 855,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,59% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 845,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 885,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 830,00, Varginha/MG manteve por R$ 895,00 e Campos Gerais/MG manteve por R$ 899,00.

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