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Café: Oferta mais restrita de café volta a sondar mercado e NY encerra segunda com leves altas

Por Notícias Agrícolas:

Postado em: 09/03/21

O primeiro pregão da semana foi de valorização técnica para os principais contratos de café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US).

Maio/21 teve alta de 30 pontos, valendo 129,15 cents/lbp, julho/21 também registrou valorização de 30 pontos, negociado por 131,15 cents/lbp, setembro/21 teve valorização de 35 pontos, negociado por 133 cents/lbp e dezembro/21 teve alta de 45 pontos, valendo 134,85 cents/lbp.

Mais uma vez, as condições climáticas nas lavouras brasileiras pressionaram os preços no mercado futuro. De acordo com análise do site internacional Barchart, arábica se recuperou de uma baixa de 2 semanas hoje devido à preocupação com as condições de seca no Brasil, o maior produtor mundial de arábica.

“A Somar Meteorologia informou hoje que as chuvas da semana passada em Minas Gerais, a maior região produtora de arábica do Brasil, mediram apenas 35,7 mm, ou 61% da média histórica”, afirma a publicação.

Além disso, a Marex Spectron elevou na sexta-feira passada sua estimativa de déficit global de café de 2021/22 para -10,7 milhões de sacas de uma estimativa anterior de -8,0 milhões de sacas, citando a redução da produção do Brasil depois que o clima adverso danificou os cafeeiros.

Em Londres, o café tipo conilon teve mais um dia de pressão para os preços. Maio/21 teve queda de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 1361m julho/21 registrou queda de US$ 18 por tonelada, negociado por US$ 1382, setembro/21 teve baixa de US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1399 e novembro/21 encerrou com baixa de US$ 15 por tonelada, negociado por US$ 1414.

“Uma posição comprada extrema em futuros de café conilon indica uma possível vulnerabilidade à pressão de liquidação de longo prazo”, afirma a análise internacional. Os dados semanais do Compromisso de Comerciantes (COT) da última sexta-feira mostraram que os fundos aumentaram suas posições líquidas de futuros ICE robusta em 16.809 na semana encerrada em 2 de março, para uma alta de 4 anos de 28.473.

No Brasil, o mercado físico finalizou com variações mistas nas principais praças produtoras do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 1,33% em Guaxupé/MG, valendo R$ 762,00, Varginha/MG teve alta de 1,99%, negociado por R$ 770,00. Poços de Caldas/MG teve queda de 1,38%, estabelecendo os preços por R$ 715,00. Patrocínio/MG e manteve a estabilidade por R$ 750,00 e Campos Gerais/MG manteve a negociação por R$ 741,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 1,24% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 814,00, Varginha/MG registrou valorização de 1,22%, estabelecendo os preços por R$ 830,00 e Poços de Caldas/MG finalizou com queda de 1,27%, valendo R$ 775,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 800,00.

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