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Café: Sem previsão de chuva, arábica e conilon abrem semana com valorização

Por Notícias Agrícolas:

Postado em: 17/08/21

O mercado futuro do café arábica encerrou o primeiro pregão da semana com altas técnicas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O setor cafeeiro segue acompanhando as condições das lavouras brasileiras e mais uma vez a falta de chuva no parque cafeeiro deu suporte aos preços.

Setembro/21 teve alta de 45 pontos, negociado por 183,20 cents/lbp, dezembro/21 registrou valorização de 50 pontos, cotado a 186,25 cents/lbp, março/22 teve baixa de 55 pontos, valendo 189 cents/lbp e maio/22 registrou alta de 60 pontos, valendo 189,90 cents/lbp.

As preocupações com a oferta do Brasil aumentam a cada dia. A Somar Meteorologia informou nesta segunda-feira que não houve chuvas em Minas Gerais na última semana.

“O período de floração importantíssimo para os cafeeiros brasileiros começa no mês que vem, e a falta de chuva pode reduzir a floração dos cafeeiros e reduzir ainda mais a produção do café. A Somar diz que os níveis de umidade do solo podem cair ainda mais em relação aos níveis já críticos, pois a disponibilidade de água no solo em Minas Gerais está abaixo de 10% quando o nível mínimo para o desenvolvimento da cultura é de 60%”, destacou a análise do site internacional Barchart.

Ainda de acordo com a análise, o mercado foi pressionado pelo aumento de transmissão com a variante Delta. “Os preços do café foram reduzidos na segunda-feira pela preocupação de que o agravamento da pandemia levará a restrições mais rígidas que reduzem o horário de funcionamento dos restaurantes e cafeterias e restringem a demanda por café”, afirma a publicação.

A média de 7 dias de novas infecções por Covid nos EUA subiu para um máximo de 4 meses de 129.653 no domingo. Além disso, Sankei informou que o governo japonês estenderia o estado de emergência do vírus em seis prefeituras, incluindo Tóquio, até meados de setembro.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também teve um dia de valorização. Setembro/21 registrou alta de US$ 20 por tonelada, valendo US$ 1848, novembro/21 teve valorização de US$ 17 por tonelada, cotado a US$ 1853, janeiro/22 subiu US$ 16 por tonelada, valendo US$ 1848, março/22 teve alta de US$ 15 por tonelada, cotado a US$ 1844 e maio/22 encerrou com alta de US$ 12 por tonelada, valendo US$ 1839.

No Brasil, o mercado físico acompanhou o exterior e encerrou com leves altas nas principais praças de comercialização do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve alta de 0,47% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.072,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,19%, negociado por R$ 1.057,00, Araguarí/MG teve alta de 0,47%, valendo R$ 1.060,00, Varginha/MG teve alta de 1,40%, cotado a R$ 1.085,00, Campos Gerais/MG registrou valorização de 0,47%, cotado por R$ 1.072,00 e Franca/SP manteve a estabilidade por R$ 1.080,00.

O tipo cereja descascado teve alta de 0,27% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.123,00, Poços de Caldas/MG teve alta de 0,17%, negociado por “R$ 1.177,00, Varginha/MG teve alta de 1,33%, valendo R$ 1.145,00 e Campos Gerais/MG teve alta de 0,44%, valendo R$ 1.132,00.

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