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Café: Starbucks quer mudar hábitos na China

por Estadão Conteúdo:

O programa de fidelidade da empresa tem 8 milhões de membros na China

Embora a cultura do café seja forte nos Estados Unidos, isso não se aplica necessariamente ao resto do mundo. A China, por exemplo, vem se acostumando lentamente à cultura do café “para viagem”. Isso não parece assustar a Starbucks, que planeja abrir 500 lojas por ano no país até 2021. Jeremy Scott, analista do banco japonês Mizuhu, acredita no sucesso da rede de café no país. “Praticamente sem concorrentes de peso, eu acredito que a Starbucks pode fazer pela cultura do café na China o que a Yum (dona das marcas KFC e Pizza Hut) fez pelo fast food”, afirmou.

A companhia vem se concentrando em cidades grandes e está começando a mostrar sinais de sucesso no país. Apesar de os consumidores locais preferirem chá, fora de casa o consumo das duas bebidas está equivalente, diz Scott. O programa de fidelidade da Starbucks já tem 8 milhões de membros na China, ante cerca de 13 milhões nos Estados Unidos. Os números chineses por loja, no entanto, são muito maiores. Há 30 mil membros do programa de fidelidade por loja na China, enquanto nos Estados Unidos eles não chegam a 2 mil por loja.

A rede americana também espera aumentar a sua presença no mercado de cafés engarrafados, e uma parceria recente com uma empresas local vai ajudar na distribuição. Com a parceria, a Starbucks espera ampliar seu alcance nesse mercado gigante e ainda em expansão. “Atualmente, um quarto das lojas da Starbucks na China está em Shangai”, diz Scott. Mais à frente, porém, a empresa deve entrar em mercados menores, onde o seu nome ainda não é tão conhecido.

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