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Café tem dia tranquilo em NY e físico: Poucas movimentações, de olho na oferta e demanda nos próximos dias

por Notícias Agrícolas:

A semana começou sem grandes variações para o mercado futuro do café arábica. A Bolsa de Nova York (ICE Future US) encerrou a segunda-feira (18) com altas entre 90 e 110 pontos no exterior. A Bolsa chegou acompanhar a queda do dólar no início na tarde, mas encerrou com valorização para os principais contratos de referência.

Julho/20 registrou alta de 90 pontos, valendo 107,75 cents/lbp, setembro/20 registrou alta de 100 pontos, valendo 109 cents/lbp, dezembro/20 teve valorização de 110 pontos, valendo 110,85 cents/lbp e março/21 encerrou com valorização de 110 pontos, negociado por 112,65 cents/lbp. “Os preços do café nesta manhã estão um pouco mais altos, com o aumento do real brasileiro em relação ao dólar, que provocou uma baixa cobertura nos futuros de café”, destacou o Barchart.

Segundo a análise de Lee Gaus – International Futures Group, publicada no site internacional Barchart, a fraqueza nas moedas brasileira e colombiana incentivou os produtores a vender, causando maior oferta disponível. “O fornecimento de café arábica de alta qualidade e de curto prazo continua a ser apertado e o impacto do Covid-19 está retardando o movimento do café nos portos para exportação”, destacou.

Já no Brasil, o setor encara os problemas com a logísticas como superados, tendo em vista que os embarques dos últimos dois meses aconteceram sem maiores problemas, inclusive com aumento na exportação do café brasileiro – tanto no grão, como no café solúvel.

O analista de mercado Eduardo Carvalhaes, destaca que o mercado externo anda de lado devido à uma junção de fatores, que envolvem desde a entrada da nova safra e a pandemia do Coronavírus. “Muitos já compraram o café e diante do que está acontecendo o mercado coloca o pé no freio e a safra vai entrando devagar”, comenta.

Mercado interno

Já no mercado físico brasileiro, as cotações operaram próximo da estabilidade nas principais praças produtoras do país. Segundo Eduardo Carvalhaes, em dias que a dólar e Bolsa operam em queda – como aconteceu em parte desta segunda-feira (18), a tendência é de que o mercado físico fique travado, sem grandes negociações. Vale lembrar que os estoques brasileiros já estão praticamente zerados e que tanto o mercado físico, como o mercado externo, aguardam a entrada da nova safra de café brasileiro.

O tipo 6 duro teve queda de 1,63% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 602,00. Patrocínio/MG registrou baixa de 0,83%, valendo R$ 595,00. Espírito Santo do Pinhal/SP teve a baixa mais expressiva, com queda de 3,13%, valendo R$ 620,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 605,00. Araguarí/MG manteve o valor de R$ 620,00 e Varginha/MG também manteve a estabilidade por R$ 600,00.

O tipo 4/5 teve baixa de 1,63% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 605,00. Franca/SP teve baixa de 1,61%, negociado por R$ 610,00. Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 610,00.

O tipo cereja descascado registrou queda de 1,53% em Guaxupé/MG, valendo R$ 645,00. Poços de Caldas/MG teve baixa de 0,60%, negociado por R$ 666,00, em Patrocínio/MG a queda foi de 0,77%, negociado por R$ 645,00. Varginha/MG manteve a estabilidade por R$ 630,00 e Campos Gerais/MG manteve o valor de R$ 660,00.

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