Confirmando as previsões climáticas, as chuvas intensas no estado de Minas Gerais chegaram até a área cafeeira na Zona da Mata Mineira. Chove há dias na região e produtor já relata deslizamento nas lavouras de café no município de São Sebastião do Anta.

O sinal de alerta para o risco de estragos na produção já havia sido informado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Sistema FAEMG) na última sexta-feira (7), em entrevista ao Notícias Agrícolas.

As imagens abaixo foram registradas pelo cafeicultor Luiz Carlos Vinha. O tamanho da área atingida, assim como possíveis perdas na produção, ainda estão sendo levantadas. A preocupação é porque a tendência continua sendo de  chuva na área nas próximas horas.

“Estragou bastante, uma área de mais ou menos 500 sacas de café acima, isso na minha propriedade, fora a dos outros produtores. Tem área que choveu 160mm, tem área que choveu 140mm, estrago muito grande. O município está todo sem estrada, até para andar a pé está ruim. Meu vizinho também estragou bastante e a maior parte com boas lavouras”, afirma o produtor.

Desde a virada do ano chove expressivamente em boa parte de Minas Gerais. Nos últimos dias as chuvas ganharam ainda mais intensidade com a formação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), e de acordo com Kleber Souza, meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a condição continua sendo de alerta vermelho para chuvas intensa em Minas Gerais.

“Chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. Grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco”, afirma a publicação oficial no site do Inmet, que também é válido em todo estado do Espírito Santo.

Veja a previsão de precipitação nas próximas 93 horas: 

Bombeiros confirmam 8 mortes com queda de pedras em Capitólio (MG); buscam dois desaparecidos

(Reuters) – O Corpo de Bombeiros encontrou neste domingo a oitava vítima fatal com o desabamento de paredão de pedras de um cânion no lago de furnas em Capitólio (MG) e outras duas pessoas permanecem desaparecidas, informou a corporação em nota à imprensa.

O incidente teria ocorrido após uma “cabeça d´água” atingir a região dos cânions, com o rolamento de pedras e estruturas rochosas, que atingiram ao menos quatro embarcações de turistas, das quais duas sofreram impacto direto.

Mais cedo, os Bombeiros informaram que havia neste domingo 50 militares empenhados na operação de busca, entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil.