Apesar do canéfora (conilon) receber adubação parcelada nas irrigações, isso não foi suficiente para garantir o potencial genético dos clones implantados, provocando, assim, um ‘abortamento’ de parte das flores e chumbinhos e até mesmo má formação dos frutos, cujo rendimento final ficou comprometido.

De acordo com levantamento, a partir de setembro de 2020 houve uma melhora na formação vegetativa das lavouras, mas isso foi insuficiente para recuperar o potencial produtivo. “Em outubro as chuvas foram mais frequentes, porém ainda em baixos níveis e muito restritas, impactando a formação dos frutos nas rosetas. Em novembro, as chuvas passaram a cair com mais intensidade, favorecendo, em parte, a recuperação da lavoura e a expansão dos frutos. De dezembro de 2020 a março de 2021, as chuvas normalizaram, e as condições foram plenamente favoráveis, ideal para as fases de expansão e granação dos frutos, porém os efeitos adversos do clima nos períodos anteriores comprometeram significativamente a recomposição vegetativa das lavouras de canéfora, prejudicaram a eficiência produtiva da planta e comprometeu a produtividade”, revela a Conab.

A Companhia de Abastecimento afirma que, devido à redução das chuvas em abril deste ano e o início do período seco, a colheita do canéfora (conilon) foi impulsionada em Rondônia e se estendeu até o final de julho, época em que ainda foram colhidos os clones mais tardios.

As informações são do portal G1 Rondônia.