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CNA e Mapa discutem ações de garantia de renda na cafeicultura

por CaféPoint:

Correção de fragilidades das estatísticas de produção, reformulação de metodologia para cálculo dos preços mínimos do café arábica e do conillon, intensificação das ações de promoção do produto aqui e no exterior e criação de ferramentas de gestão de risco. Estes foram os principais assuntos debatidos pelos presidentes da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES), Júlio da Silva Rocha Júnior; e da Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, em reunião com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Kátia Abreu.

Em reunião nesta semana, da qual participaram outros representantes da cadeia produtiva do café, os representantes da CNA, assim como a ministra, ressaltaram a importância de reformular a metodologia para cálculo do preço mínimo. O valor norteia as políticas de apoio à comercialização. A ministra informou ao grupo que a metodologia será revista a partir de sugestões técnicas de pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), e das universidades federais de Viçosa (UFV) e de Lavras (Ufla).

Marketing durante as Olimpíadas

Sobre as ações de promoção do café, a proposta é intensificá-las durante as Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro no período de 5 a 21 de agosto, e também em eventos no exterior. A ideia, aceita por Kátia Abreu, será levada por ela ao Ministério do Turismo, numa tentativa de unir esforços e promover a cafeicultura. Em relação às ferramentas de gestão de risco, esta é, na visão de Breno Mesquita, a principal estratégica para viabilizar a cafeicultura de montanha e fortalecer a classe média rural, uma das principais metas definidas por Kátia Abreu para sua gestão à frente do Mapa.

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