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CNC conclui estimativa de café no fim do mês
por Globo Rural:
Silas Brasileiro diz que há menos frutos nas plantas e grãos desuniformes
O Conselho Nacional do Café (CNC), entidade que representa os cafeicultores, em seu boletim semanal sobre o mercado cafeeiro, reforça a expectativa de quebra de safra, por causa do clima adverso que provocou danos nos cafezais, como a má formação das rosetas (aglomerado de frutos no caule da planta) e a desuniformidade de grãos.
O presidente do CNC, Silas Brasileiro, relata que nas últimas semanas manteve contatos com cooperativas e visitou lavouras em Minas Gerais, para avaliar o impacto provocado pelo atraso das chuvas no ano passado e pelo veranico de janeiro deste ano. Ele diz que o CNC terá uma avaliação do real tamanho da quebra somente no final deste mês, quando a Fundação Procafé finalizará as pesquisas de campo.
O CNC diz que neste começo de fevereiro choveu em algumas regiões, mas as precipitações ficaram abaixo da média para o período e foram de forma intercalada, “não sendo suficientes para a recuperação do armazenamento de água no solo”. Segundo a entidade, outro reflexo do clima adverso nas lavouras é o menor desenvolvimento dos internódios (intervalo entre as gemas) do cafeeiro. O CNC diz que existe atraso de dois a quatro nós no crescimento, totalizando cerca de seis nós, quando nesta época do ano normalmente deveriam somar de oito a 10.
Em relação à comercialização, o CNC diz que o mercado físico brasileiro registrou volume um pouco maior de negócios, devido à melhora dos preços. A entidade observa que os pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) constatou que os produtores ainda seguem retraídos, aguardando novas valorizações. Na quinta-feira, os indicadores calculados pela instituição para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 475,12/saca e a R$ 296,68/saca, respectivamente, em alta na semana de 6,7% e 2,7%.
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