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Cooperjovem gera riqueza para o país

Por AURÉLIO PRADO:

Você já pensou no que faria com R$ 265 milhões? Pois é, esse foi o valor da riqueza gerada ao país, só em 2018, por meio do programa Cooperjovem. O valor faz parte das conclusões de uma pesquisa científica que apurou os impactos sociais, econômicos e financeiros da iniciativa do Sescoop.

Para chegar a essa informação, a empresa de consultoria levou em conta dados socioeconômicos e referentes à gestão do programa e, também, entrevistas com participantes do Cooperjovem nos estados do Amapá, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.

Segundo o levantamento, cada R$ 1,00 investido no Cooperjovem gera um retorno médio de R$ 25,82 na renda futura do aluno do programa. Esse valor é uma projeção de dez anos, após o término dos estudos e, ainda, durante um período de dez anos do seu ciclo produtivo. Vale dizer que o cálculo levou em consideração taxas conservadoras de desconto em função de expectativa de vida, desemprego e juros.

“É muito bom saber que um programa que completa 20 anos, em 2020, apresenta resultados tão significativos para o país. Esse é um dos objetivos do cooperativismo brasileiro: transformar realidades”, comenta o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

COOPERJOVEM

O programa foi idealizado pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e tem sido desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), desde 2000. O Cooperjovem já atendeu mais de 600 cooperativas, 2.775 instituições de ensino (cooperativas educacionais e escolas públicas), contribuindo para a formação de 18.844 professores e beneficiando 560,3 mil alunos.

O Cooperjovem é um dos programas de responsabilidade social que o Sescoop e cooperativas desenvolvem e seu principal objetivo é promover a cultura da cooperação, disseminando a doutrina, os valores e princípios do cooperativismo entre crianças e jovens. Atualmente, o Cooperjovem é realizado em 16 estados.

PESQUISA

A pesquisa foi feita em 2019 e envolveu professores, pais e alunos, de nove estados. O objetivo foi investigar os impactos econômico, social e financeiro do Cooperjovem a partir da possível transformação de comportamentos, relações humanas e processos educacionais, pautados na cultura da cooperação.

Dentre os impactos positivos apontados pela consultoria está, ainda, o aumento do nível de conhecimentos, habilidades e atitudes cooperativas de diversos indicadores incluídos na Escala de Transformação do Programa. Isso significa que os alunos que passam pelo Cooperjovem desenvolvem competências colaborativas de forma mais significativa do que aqueles que não participam).

A pesquisa destacou, também, a taxa média de eficácia da gestão do Cooperjovem, indicando oportunidades de melhorias na gestão do programa e planejamento das ações estaduais e em âmbito nacional.

DIVULGAÇÃO

Desde o ano passado, representantes do Sistema OCB têm apresentado os resultados da pesquisa aos estados participantes.

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