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Dólar fecha mais uma sessão em queda e NY encerra com valorização para o café
por Notícias Agrícolas:
A sessão desta terça-feira (7) foi encerrada com valorização para os principais contratos do mercado futuro do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Mais uma vez as altas foram motivadas pela alta do real ante ao dólar, que encerrou o dia com queda de 1,2% e cotado a R$ 5,228 na venda.
Maio/20 encerrou com alta de 325 pontos, valendo 119,90 cents/lbp, julho/20 subiu 315 pontos, negociado por 121,05 cents/lbp, setembro/20 encerrou com alta de 340 pontos, valendo 122,35 cents/lbp e dezembro/20 teve alta de 350 pontos, negociado por 123,70 cents/lbp.
“O real tem apoio de transição a partir de segunda-feira, quando o presidente do Banco Central do Brasil Neto alertou que o banco central observará qualquer tipo de disfuncionalidade no mercado que exija intervenção do mercado de moeda do banco central em apoio ao real”, destacou o site internacional Barchart em sua análise diária.
Os números da produção da Colômbia também ajudam a sustentar os preços positivos em Nova York. Na última sexta-feira a Federação de Produtores de Café da Colômbia divulgou que a produção de café no país teve queda de 12% (806.000 mil sacas) e que as exportações também registraram baixas de 21%. A Colômbia é o segundo maior produtor mundial de grãos de café arábica.
Após enfrentar meses de preços abaixo do que era esperado pelo produtor, o mercado do café arábica passou a registrar altas dentro de um cenário que além da pandemia do Coronavírus, o momento também é de aperto entre a oferta e demanda, com pouco café de qualidade disponível para negociação e aguardando a entrada da nova safra.
O mercado físico brasileiro também encerrou com valorizações positivas nas principais praças produtoras do país.
O tipo 6 duro teve alta de 1,69% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 600,00. Poços de Caldas/MG teve aumento de 0,34%, valendo R$ 587,00, Patrocínio/MG subiu 0,85%, negociado por R$ 595,00. Araguarí/MG teve alta de 1,69%, negociado por R$ 600,00. Em Varginha/MG a valorização foi de 1,72%, cotado por R$ 590,00.
O tipo 4/5 teve alta de 3,39% em Franca/SP, negociado por R$ 610,00. Varginha/MG registrou aumento de 1,69%, valendo R$ 600,00 e Poços de Caldas/MG encerrou com valorização de 0,34%, cotado por R$ 597,00.
O tipo cereja descascado registrou valorização de 1,59% em Guaxupé/MG, cotado por R$ 645,00. Poços de Caldas/MG teve alta de 0,30%, valendo R$ 667,00. Varginha/MG subiu 1,65%, negociado por R$ 615,00.
Café sobe mais de 15% em março com demanda firme e temor sobre oferta, diz Cepea
SÃO PAULO (Reuters) – Os preços do café arábica no Brasil subiram com força em março, mais de 70 reais por saca na média mensal, refletindo a demanda aquecida e preocupações com a oferta, informou o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) nesta terça-feira.
O Indicador Cepea/Esalq do café tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista, alcançou a média de 556,28 reais por saca de 60 quilos, avanço de 74,31 reais por saca, ou 15,4%, em relação à de fevereiro.
Na variação anual, o avanço foi ainda mais expressivo, de 139,90 reais por saca ou 33,6% –considerando valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro de 2020.
“Esse cenário de aumento anual pode ser explicado pelo fato de que, além da forte valorização deste ano, os preços recuaram significativamente em 2019, devido à oferta elevada de café no período”, explicou o centro de estudos.
Segundo o Cepea, as altas têm se mantido neste início de abril, mas em menor intensidade.
Mesmo com o fechamento de cafeterias e restaurantes, imposto pelos governos como medida de controle da disseminação do coronavírus, a demanda por café tem seguido firme na maior parte dos países consumidores, inclusive no Brasil.
A população passou a estocar os produtos durante o período de isolamento domiciliar e passou a consumir mais a bebida dentro dos próprios lares.
“Esse cenário, por sua vez, tem estimulado compradores a adiantar seus pedidos, aumentando a demanda nos portos.”
Na ponta da oferta, o Cepea destacou que há preocupações com as possíveis complicações logísticas, especialmente com a redução do número de contêineres disponíveis para a exportação do grão.
Além disso, a baixa disponibilidade do produto nos países produtores, devido ao período de entressafra, tem levado ao consumo dos estoques de passagem nos países consumidores.
“No Brasil, além da menor disponibilidade de café da safra 2019/20, agentes também demonstram preocupações quanto à colheita 2020/21, que deve ser iniciada efetivamente em maio.”
Boa parte das lavouras conta com colheita mecanizada, mas a possível baixa disponibilidade de mão de obra também poderia afetar os trabalhos de campo.
ROBUSTA
Os valores mensais do café robusta também avançaram em março, mas em menor intensidade frente ao observado para o arábica.
A média do Indicador Cepea/Esalq do robusta tipo 6 peneira 13 foi de 320,77 por saca de 60 quilos, e a do tipo 7/8 bica corrida foi de 310,43 por saca, respectivas elevações de 4,1% e de 4,3% frente a fevereiro.
Neste início de abril, o mercado desta variedade mantém oscilações e não segue uma direção definida.
Os fundamentos para a valorização registrada em março são semelhantes aos do arábica.
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