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Em dia de números da Conab, NY reage pouco e café arábica encerra com leves altas

Por Notícias Agrícolas:

Postado em: 22/09/21

O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta terça-feira (21) com leves altas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O mercado refletiu, de forma tímida, os números divulgados pela Conab pela manhã.

Dezembro/21 teve alta de 75 pontos, valendo 183,35 cents/lbp, março/22 teve alta de 75 pontos, valendo 186,15 cents/lbp, maio/22 teve alta de 70 pontos, valendo 187,30 cents/lbp, julho/22 teve alta de 70 pontos, valendo 188,10 cents/lbp e setembro/22 registrou valorização de 65 pontos, valendo 188,60 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de  poucas variações. Novembro/21 teve alta de US$ 8 por tonelada, valendo US$ 2160, janeiro/21 teve queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2160, março/22 registrou queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2057, maio/22 teve queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2029 e julho/22 teve queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2020.

De acordo com o 3º Levantamento da Safra 2021 do produto, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab),  O Brasil deverá produzir aproximadamente 46,9 milhões de sacas de café beneficiado. O número representa uma diminuição de 25,7% em relação ao resultado da safra de 2020. A área em produção, por sua vez, é atualmente estimada em 1,8 milhão de hectares, 4,4% menor que a safra anterior.

“O resultado da pesquisa de campo confirma, portanto, uma redução considerável na produção, em comparação à safra anterior, que foi considerada recorde. Além dos efeitos fisiológicos da bienalidade negativa, observados em diversas regiões produtoras neste ciclo, os motivos para a redução também incluem as condições climáticas adversas de seca em muitas localidades e as geadas, que ocorreram em junho e julho. Estes fatores influenciaram tanto para redução do rendimento médio como para a diminuição da área em produção”, destacou a publicação oficial.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon encerrou com leves quedas. Janeiro/21 teve queda de US$ 1 por tonelada, valendo US$ 2122, março/22 teve baixa de US$ 2 por tonelada, negociado por US$ 2057, maio/22 registrou queda de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2029 e julho/22 registrou baixa de US$ 7 por tonelada, valendo US$ 2020.

O café conilon ainda tem  apoio na preocupação com o fornecimento do Vietnã, o maior produtor mundial de conilon. “A falta de contêineres para embarcar o café do Vietnã prejudicará as exportações em um futuro próximo e os preços aumentam. Além disso, um aumento recorde de infecções por Covid-19 no Vietnã levou o primeiro-ministro do Vietnã a aumentar as restrições à pandemia e enviar soldados para as ruas da cidade de Ho Chi Minh e de outras províncias vizinhas para impor restrições à pandemia”, voltou a destacar a análise internacional.
No Brasil, o mercado físico encerrou as negociações com estabilidade nas principais praças de comercialização do país.

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 0,94% em Poços de Caldas/MG, negociado por R$ 1.050,00 e Araguarí/MG teve alta de 0,93%, valendo R$ 1.080,00. Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.072,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.095,00, Varginha/MG por R$ 1.075,00, Campos Gerais/MG por R$ 1.071,00 e Franca/SP por R$ 1.100,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,83% em Poços de Caldas/MG, valendo R$ 1.190,00, Guaxupé/MG manteve a estabilidade por R$ 1.141,00, Patrocínio/MG manteve por R$ 1.135,00, Varginha/MG por R$ 1.115,00 e Campos Gerais/MG por R$ 1.131,00.

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