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Epamig apoia Dias de Campo on-line sobre cafeicultura da Fundação Procafé

Por SEAPA MG, via Epamig:

Postado em: 30/07/21

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), apoia os Dias de Campo on-line sobre cafeicultura que serão realizados pela Fundação Procafé nos dias 3, 4 e 5 de agosto, das 18h30 às 21h. Durante os três dias de evento, o público poderá participar de lives, visitar estantes virtuais e concorrer a prêmios. As inscrições gratuitas estão abertas no site da fundação, que pode ser acessado clicando AQUI.

Essa será a primeira vez que a Fundação Procafé realiza Dias de Campo no formato virtual. A instituição, que possui trabalhos em parceria com a Epamig, se inspira em formatos de eventos já consolidados para difundir tecnologias para o parque cafeeiro brasileiro.

De acordo com a organização do evento, os participantes receberão um e-book com temas de interesse do setor cafeeiro, além de certificados de participação. Além disso, ao público será oferecido gratuitamente um curso de Sistemas Produtivos, ministrado pelo professor Alysson Fagundes. Os Dias de Campo ainda contarão com espaços virtuais onde os inscritos poderão interagir com os expositores do evento.

Nova cultivar de café

A Epamig e a Fundação Procafé lançarão, em breve, mais uma cultivar de café adaptada às condições de clima e solo de Minas Gerais. A Cultivar MGS Catuaí Pioneira possui frutos de coloração vermelha e é resistente à ferrugem do cafeeiro, doença que provoca queda precoce das folhas e seca os ramos das plantas.

A cultivar foi inicialmente testada nos municípios mineiros de Três Pontas e São Sebastião do Paraíso, na região Sul do estado. Segundo o pesquisador da Epamig, César Botelho, os cafeeiros de MGS Catuaí Pioneira apresentam, aos sete anos de idade, porte baixo, com altura média de 2 metros, diâmetro médio do caule de 5.7 centímetros, e diâmetro médio de 1.7 metro para a copa das plantas.

“Uma cultivar resistente à ferrugem propicia redução no custo de produção e menos impactos no meio ambiente, por permitir reduzir a utilização de produtos fitossanitários no manejo da cultura. Além disso, representa uma opção para a produção de café no sistema orgânico, em razão de ser resistente à ferrugem alaranjada do cafeeiro, que constitui a principal doença da cultura. O porte baixo da cultivar facilita a colheita manual e mecânica dos cafeeiros, além de propiciar maior densidade de plantio”, destaca Botelho.

Essa é a primeira vez que duas instituições de pesquisa serão detentoras de uma cultivar de café em Minas Gerais.

 

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