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Especial 30 Anos: Prestação de serviço ao cooperado
por Setor de Comunicação Cocapec:
Em breve postaremos as fotos da comemoração do dia 25.
A terceira reportagem da séria especial sobre os 30 anos da Cocapec aborda sobre os diversos serviços oferecidos aos cooperados e como eles evoluíram ao longo dos anos. Acompanhe.
Ao longo dos seus 30 anos, a Cocapec investiu na transferência de tecnologias e constante geração de conhecimentos. Em toda sua história, sempre desenvolveu uma política apoiada na lei da multiplicação dos benefícios para os cooperados e colheu, passo a passo, os resultados deste investimento.
Hoje, alicerçada por esta conduta, tem um completo quadro de prestação de serviços. Esses benefícios fazem parte do objetivo principal da cooperativa que é auxiliar os cooperados em todo o processo produção do café.
A Cocapec, que já era um referencial de qualidade, após o GIS e o software CPC, dimensionou o tamanho de seu parque cafeeiro e as necessidades físicas e humanas da cooperativa com exatidão. Com as informações geradas, se estruturou com assertividade para atender a demanda da Alta Mogiana. Diante desta realidade sólida, os cooperados perceberam o significado e as vantagens de se trabalhar em conjunto.
Armazenagem e rebenefício
Das vantagens que o cooperado passou a desfrutar com o surgimento da Cocapec, uma das mais importantes foi o sistema de armazenagem. Ao todo, as sete bases estrategicamente localizadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, são capazes de armazenar mais de um milhão de sacas de café.
Até 2006, a Cocapec armazenava um total de 400 mil sacas. Em 2015 a cooperativa possui à disposição de seus cooperados mais de 50 mil m², o que proporciona autonomia neste processo. Estes postos de recebimento possuem excelente infraestrutura e são capazes de garantir a conservação e segurança para os estoques dos cooperados.
Outro importante serviço prestado aos cooperados, desde a sua fundação, é o rebeneficiamento de café. Este processo retira as impurezas e separa os grãos, de acordo com os aspectos físicos do café (tamanho, cor, etc). Até 2007, a usina da matriz era capaz de processar cerca de 800 sacas de café por dia. Mas ao consolidar seu crescimento e expansão, tornou-se necessário uma nova estrutura, e em 2008 a cooperativa fez um alto investimento em reestruturação. Em agosto daquele ano, a Cocapec matriz inaugurou, juntamente com amplos armazéns, uma nova usina com capacidade para rebeneficiar 2 mil sacas/dia, enquanto a estrutura existente em Franca foi transferida para a filial de Ibiraci, totalizando uma capacidade de 2,8 mil sacas/dia.
Outra importante conquista estrutural foi a implantação do sistema de granelização. A proposta foi apresentada em Assembleia Geral Extraordinária no final de 2011, e aprovada pelos cooperados, entrou em operação em 2012. O processo reduziu tempo e custo e agilizou os trabalhos tanto na cooperativa como na propriedade. Hoje 5 das 6 unidades da Cocapec já recebe os grãos nesta modalidade.
Por sempre investir em modernas estruturas de armazenagem, a Cocapec, possui a certificação com o conceito 4C – o Código Comum da Comunidade Cafeeira e da UTZ Certified – programa de certificação que estabelece um conjunto de critérios sociais e ambientais para a produção de café, com responsabilidade e práticas de gestão agrícola eficientes. Os armazéns também são credenciados pela Bolsa de Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa) Banco do Brasil.
A classificação e degustação
Presente em todas as etapas de produção do café, a Cocapec atua na classificação e degustação do produto de seus cooperados. Todo lote que chega aos armazéns são amostrados e passam por esta etapa.
As amostras coletadas passam por um rigoroso processo de classificação e degustação, obedecendo aos padrões da COB (Classificação Oficial Brasileira). E então, o café recebe designação pelo tipo físico dos grãos e pelo sabor da bebida.
Na classificação, vários fatores são levados em consideração, como a cor, umidade, tamanho, aspecto dos grãos, tudo é analisado e anotado para posterior utilização. E, após a classificação física, o café passa pela degustação, que envolve um complexo conjunto de fatores relacionados ao sabor e aroma da bebida.
Depois desta análise as amostras recebem uma ficha com as informações coletadas e um rótulo para serem arquivadas. Essa conduta gera uma identificação do café de cada cooperado, o que dá informações precisas para posterior comercialização. Esta etapa é essencial para determinar a qualidade do produto e por conseqüência o seu valor.
Comercialização
Após obter as informações sobre o café armazenado na Cocapec, o cooperado tem condições de optar pela venda do produto imediatamente, se houver necessidade ou aguardar uma oportunidade vantajosa de negociação. Para tanto, ele recebe informações de mercado que irão orientá-lo na tomada de decisões.
Parte da eficiência da Cocapec na Alta Mogiana é por prestar este serviço desde o início de sua atuação sempre focada em estratégias de evolução. E, durante estes 30 anos, só fez aperfeiçoar as técnicas e possibilidades de venda do café do cooperado.
Para isso, mantém uma equipe capacitada que opera nos mercados interno e externo, físico e futuro. Estes profissionais fornecem subsídios para que o associado decida o melhor momento de negociar sua produção em operações físicas ou em bolsas de valores e futuros como a BM&F e Nova York.
A percepção das novas configurações do mercado nos últimos anos fez a Cocapec incrementar suas linhas de negociação do produto café. A tradicional comercialização no mercado físico (venda com recebimento no prazo de sete dias) cedeu espaço para a participação das CPR’s (Cédula de Produto Rural), que permitem ao produtor negociar o café que será colhido, ou seja, entrega em data futura, mas com recebimento presente.
Outra opção disponível é a venda futura, um grande avanço nas negociações do café pelo produtor, pois gera segurança e planejamento. Trata-se de fixar o preço para entrega do produto numa determinada data futura. Este tipo de venda possibilitou à cooperativa um incremento de mais de 41 milhões de reais, nas últimas seis safras, ou seja, a cooperativa conseguiu agregar o valor de R$ 45,22/sc do volume comercializado nesta modalidade. Quem ganhou foram os cooperados, que utilizam a ferramenta para se protegerem (hedge) da grande volatilidade de preços do café, característico desta commodities.
Hoje, as possibilidades de venda de café e ganho, através de negociações estratégicas por parte dos cooperados da Cocapec, são mais diversificadas que há 30 anos. Mas, estas conquistas somente foram possíveis porque a cooperativa trava uma luta constante para levar ao associado as melhores negociações de mercado.
Torrefação
Em 1989, a Cocapec iniciou seus investimentos na área de torrefação. O objetivo era agregar valor ao café depositado em seus armazéns. Com isso, permitia ao cooperado avançar mais um elo na cadeia do agronegócio café.
Porém, assim como aconteceu com a Cocapec, a torrefação passou por períodos com grandes dificuldades financeiras, mas a persistência das diretorias da época permitiu que o negócio permanecesse e se tornasse hoje uma das áreas mais ativas e rentáveis da cooperativa.
Juntamente com a torrefação nasceram as marcas de café próprias da Cocapec. Primeiro foi o café Cocapec, com ponto de torra médio, atende aos consumidores que apreciam um café suave, apresenta equilíbrio entre o corpo, acidez e aroma intenso, faz parte dos cafés superiores, desenvolvido com grãos de arábica típicos da Alta Mogiana. Pode ser encontrado nas versões 250g e 500g. Adequado para preparação em coador.
Já a segunda foi o Tulha Velha, elaborado com blend da espécie arábica. Tem torra intensa e é próprio para preparo em coador, classificado como tradicional.
Por fim, surgiu o Senhor Café nas versões superior e gourmet, preparados com grãos 100% arábica. Com sabor suave, adocicado, caramelado e com aromas especiais. Traduz a excelência dos cafés produzidos na Alta Mogina. É comercializado nas versões 250g e 500g para o preparo em coador e 1kg para máquinas de café espresso.
Ao longo deste tempo o setor passou por modernizações, excluindo o contato manual durante o processo de torra, moagem e embalagem do produto. Este investimento permite maior agilidade no processo, com aumento na capacidade produtiva diária. Atualmente, o local recebe novos investimentos que o tornará ainda mais competitivo.
Além das marcas da cooperativa, a torrefação também presta serviço para empresas parceiras na formação dos blends e produção dos cafés.
Lojas
As unidades da Cocapec dispõem de loja completa, com mais de 10 mil itens, com fornecimento de insumos, máquinas agrícolas e produtos veterinários. Este serviço permite a cooperativa fazer compras em grandes volumes, com condições vantajosas para todos os sócios, o que possibilita uma rede de proteção de preços garantida aos cooperados.
O objetivo não é apenas vender os produtos oferecidos, mas sim acesso aos mais variados produtos necessários para produção cafeeira. Sempre com a preocupação de atender com as mais variadas linhas de produtos para que o produtor possa fazer sua escolha na hora de comprar.
As lojas disponibilizam condições facilitadas para compra, como financiamentos a juros baixos e prazos condizentes com o ano agrícola.
Outra vantagem da área comercial são as trocas de café por insumos e fertilizantes. Esta ferramenta permite ao produtor estabelecer, com tranquilidade, os seus gastos, sem preocupações com o preço da commodities no vencimento dos compromissos financeiros.
Comunicação no campo, um desafio
Melhorar a comunicação com o cooperado, sempre foi um desafio para a Cocapec, que busca constantemente ferramentas eficazes que cumpram este papel. Esta preocupação se deve a necessidade que o produtor tem de receber informações num cenário extremante volátil, configurado pela cafeicultura. A comunicação permite que ele permaneça na propriedade, sem perder a conexão com o mundo globalizado e suas exigências de atualização constante.
Levar conhecimento de qualidade, manter sua política de transparência de informação e garantir um processo democrático dentro da cooperativa é uma meta que vem sendo aplicada durante os 30 anos da Cocapec. A cooperativa conta hoje com diversos canais de comunicação com seu cooperado, que levam de forma ágil informações internas e do mercado.
No entanto, o meio impresso ainda é o que conseguem maior abrangência entre os produtores rurais. Assim, a Revista Cocapec foi idealizada em 2001, e é construída bimestralmente para disseminar informações atuais e relevantes entre os cooperados de forma moderna, mas que fale a linguagem adequada ao seu público.
O site existe desde 2003 e tem uma função imediatista, onde a informação pode ser posta em tempo real ou quase em seguida ao acontecimento. Portanto, é atualizado diariamente para que os cooperados mantenham informados sobre o mundo do café. Também orienta os interessados pela Cocapec e sua atuação, com fatos históricos e atuais sobre ela. Este ano ele foi totalmente reformulado e se tornou mais dinâmico indo ao encontro com a necessidade dos cooperados.
Para informações curtas, mas de retorno imediato, desde 2008, a cooperativa conta com o envio de mensagens para telefonia móvel, que permiti aos cooperados receber informações das bolsas de valores, cotação do café, preço do dólar, abertura de venda futura, previsão do tempo, reuniões de interesse e muito mais informações onde ele estiver. Atualmente, de olho em novas ferramentas, foi criado o What’sApp da cooperativa, aplicativo para smartphones (celulares com acesso a internet) com mensagens instantâneas, que permite o envio de textos, imagens, links entre outros.
Tudo isso, garante ao cooperado possuir elementos que possam auxiliá-lo na gestão de seu negócio, além de acompanhar os acontecimentos da Cocapec permitindo a ele exercer seu papel de agente integrante da cooperativa.
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