“Aceitei o convite com muita honra e acredito que será uma fase de muitos aprendizados e uma oportunidade de retribuir a importância do café em minha vida e os apoios imprescindíveis recebidos de pessoas e profissionais ao longo da minha jornada”, disse Andrade.

O novo presidente já tem longa relação com a CNA, que começou ainda durante um estágio no Centro de Inteligência em Mercados (CIM) da UFLA, onde atuou no projeto Campo Futuro da CNA. Em conjunto com o coordenador do CIM, Luiz Gonzaga de Castro Júnior, ele liderou a equipe executora do projeto nas coletas e análises de custos de produção de 2007 a 2014.

O trabalho no Campo Futuro lhe propiciou um entendimento da função do sistema sindical rural e a oportunidade de conhecer a diversidade da cafeicultura brasileira.

Andrade também tem trajetória pessoal e profissional no setor agropecuário, em especial na cafeicultura. Nasceu em uma fazenda no município de Lavras (MG), em setembro de 1984, onde ajudava seu pai nos finais de semana e nas férias escolares.

Movido pelo objetivo de aprimorar o negócio da família, decidiu tentar uma vaga no curso de Agronomia da Universidade Federal de Lavras (UFLA), onde cursou a graduação, mestrado e doutorado, este último com foco em cafés especiais.

Atualmente, ele divide o seu tempo entre a cafeicultura da família e como gestor da Fazenda Samambaia e da Sancoffee, cooperativa que exporta cafés especiais de seus produtores para 29 países.

Comissão

A Comissão Nacional do Café é vinculada à Diretoria Técnica da CNA e, além do presidente e do vice-presidente, é composta por representantes das federações de agricultura e pecuária dos estados e uma assessoria técnica.

O colegiado atua na defesa dos cafeicultores brasileiros, trabalhando junto aos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, além de representar os interesses do setor em instâncias consultivas e deliberativas no Brasil e no exterior, como o Conselho Deliberativo de Política do Café (CDPC), Conselho Consultivo da Plataforma Global do Café e Grupos de Trabalho da Organização Internacional do Café.

As informações são da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).