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Frente da Agropecuária avalia que Plano Safra foi além da expectativa
por Revista Globo Rural:
Presidente do colegiado, deputado Marcos Montes, diz que setor queria mais, porém, diante da atual situação do país, volume de crédito foi positivo
Considerando o quadro atual da economia do país, o Plano Safra para 2015/2016, anunciado nesta terça-feira (2/6) foi positivo para o setor do agronegócio. A avaliação é do deputado federal Marcos Montes, presidente da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA). “Claro que o setor precisa de mais do que isso, mas eu esperava algo pior diante do quadro que o país vive. Foi além da nossa expectativa”, avaliou o parlamentar.
Na avaliação do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o Plano Safra é um reconhecimento à importância do setor agropecuário para a economia brasileira. “O governo tem que ir no viés da tecnologia, do investimento e deixar a atividade privada agir”, disse.
O Plano Safra 2015/2016 prevê R$ 187,7 bilhões para o financiamento da produção agropecuária, valor 20% maior que o anunciado para a safra atual (R$ 156,1 bilhões). Segundo Marcos Montes, as taxas de juros, maiores em relação ao ano anterior, ficaram dentro do esperado. “O mais importante era ter o recurso para o crédito”, acrescentou.
Marcos Montes minimizou eventuais preocupações relacionadas ao seguro rural. O Plano Safra prevê R$ 668 milhões, mas ainda há pendências do ano passado, que somam R$ 300 milhões. “Vai ter que consertar o que ficou para trás, mas isso já está delineado. Vai cair o orçamento em relação ao anunciado, mas vai ter crédito suplementar para legalizarmos no correr do ano”, disse.
Apesar dos elogios ao Plano Safra 2015/3016, Marcos Montes defendeu que seja feito um planejamento plurianual do financiamento da produção agrícola no Brasil.
Reconhecimento
Por meio de nota oficial, a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) avaliou que o aumento no volume de recursos é um reconhecimento da eficiência do setor agropecuário.
“Não adianta colocar o pé no freio em uma atividade que está andando bem”, disse o presidente da entidade, Paulo Pires, lembrando que o PIB da Agropecuária cresceu 4,7% no primeiro trimestre do ano em relação ao quarto trimestre de 2014.
Na avaliação da entidade, mesmo com o aumento das taxas de juros, o produtor deve buscar os recursos “dentro dos seus limites”. “De uma forma geral já era previsto este aumento de juros, mas o produtor, com a elevação dos custos de produção, terá um pouco mais de cautela”, analisa.
Recurso insuficiente
Para a Federação da Agricultura e Pecuária do Paraná (Faep), o aumento no montante de recursos para a próxima safra não será suficiente para compensar a alta nos custos de plantio. Isso porque o valor a ser liberado a juros controlados será somente 7,5% maior que no ciclo anterior, enquanto que os custos serão ao menos 15% superiores aos de 2014/2015. “Nesse aumento que o ministério fala de 20% dos recursos totais estão embutidos ali os juros livres, que custarão caro para os produtores. Os agentes financeiros estão cobrando de 17% a 21%, dependendo da negociação com cada cliente”, afirma Pedro Loyola, economista da entidade.
O novo plano prevê liberação de R$ 94,5 bilhões para a nova safra, mas, de acordo com Loyola, seriam necessários ao menos R$ 102,2 bilhões em custeio controlao para fazer “a mesma safra do ano passado”. Loyola lembrou que somente os custos com fertilizantes subiram 30% para alguns compostos, os de defensivos, 5%; o óleo diesel, 10,9%, sem considerar aumento da mão-de-obra.
A Faep elaborou um estudo mostrando o impacto que os novos juros do plano safra terão ao bolso do setor produtivo. Segundo a entidade, os produtores pagarão de juros R$ 1,8 bilhão a mais em relação à safra passada. “A maior preocupação que se coloca é se os produtores realmente terão acesso aos recursos controlados ou se necessitarão financiar uma parte maior da safra com os recursos livres”, diz um trecho do estudo.
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