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Governo avalia que crise hídrica não representa risco para alimentos
Por Folha de São Paulo
A ministra Kátia Abreu (Agricultura) afirmou nesta quarta-feira (11) que a crise hídrica ainda não afeta profundamente a produção de alimentos no país. A ministra informou que “não há problemas” com a produção de commodities, como a soja, e que eventuais problemas na produção de verduras, hortaliças e frutas no Sudeste poderão ser supridos pela produção de outras regiões.
“Neste exato momento nós não estamos vendo uma crise profunda na produção de alimentos. [..] Ao mesmo tempo, outras regiões que estão com maior perspectiva de chuva poderão suprir, como uma oportunidade, a ausência da produção desses produtos em outras áreas, especialmente as hortaliças e verduras em São Paulo”, afirmou a ministra. De acordo com ela, a colheita da soja foi feita em janeiro sem grandes perdas.
Kátia Abreu participou de uma reunião na Casa Civil com um grupo formado por oito ministérios, que se encontram semanalmente para discutir a crise hídrica no país. No encontro, Kátia Abreu apresentou um estudo com os instrumentos que a pasta tem para analisar a situação da produção agrícola no país. A medição é feita a cada dez dias.
Com um cenário menos alarmante para o setor agropecuário, Kátia afirmou que a preocupação do governo é com o abastecimento das pessoas e das indústrias. Questionada se os resultados dos estudos demonstra mais otimismo para as chuvas ela afirmou que é um “otimismo não exacerbado”.
“Eu só quero dizer que é um otimismo não exacerbado, é uma torcida bem realista. Ficamos otimistas por períodos. O importante é que o Brasil saiba que os instrumentos existem, tecnológicos, para não pegar ninguém de surpresa. Esperamos que o satélite possa dar indicadores diferentes”, disse.
Segundo a ministra, a inflação no preço dos alimentos se dá por questões sazonais e não estruturais. “É uma coisa que já vimos no passado. Mas estamos com expectativa que perímetros irrigados do Nordeste e de Goiás deverão com tranquilidade produzir o suficiente para não termos problemas com produtos como o tomate, a batata e a cebola”, disse.
A ministra afirmou que um próximo estudo que analisou os dez primeiros dias de fevereiro já estará concluído nesta quinta-feira (12), com indicações de chuvas. “Estamos otimistas que a leitura desse próximo decêndio fará a diferença e melhorará a umidade do solo percebida pelo satélite”, disse.
Segundo Kátia Abreu, os estudos indicam que o Ceará, Paraíba e Pernambuco poderão ter uma forte seca na região do semiárido. Já a Bahia, Alagoas e Rio Grande do Norte poderão enfrentar dificuldades mas não tão severas quanto os três primeiros estados.
Em relação à produção de carne bovina, a ministra explicou que mudanças no mercado internacional devido à redução de produção global devem afetar os preços no Brasil. “O preço internacional da carne bovina está elevado internacionalmente e também no Brasil mas não necessariamente por causa da crise hídrica”, disse.
A ministra informou ainda que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apresentará um novo anúncio de safra nesta quinta-feira (12) em que praticamente não houve alteração em relação ao anúncio de janeiro.
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