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Inmet confirma chuvas volumosas e bem distribuídas ao longo da semana na região Central do país. Estação chuvosa está formada

por Notícias Agrícolas:

Oeste e Norte do Paraná recebem bons volumes nesses próximos dois dias , diminuindo preocupação do produtorFrancisco de Assis Diniz – Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet

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Entrevista com Francisco de Assis Diniz – Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet sobre a Previsão do Tempo

As previsões climáticas de chuvas mais intensas para a região Central do país se confirmou e o bloqueio que impedia o avanço da chuva do Rio Grande do Sul para as demais localicadades começou a ser rompido fazendo chover em vários pontos da região Centro Sudeste nesta segunda-feira (21). Mapas do Inmet indicam que as condições de chuvas devem continuar ao longo dessa semana. Os mapas indicam ainda que a região sul-oeste da Bahia e alguns pontos do Tocantins ainda continuarão sem chuvas.

Segundo Francisco de Assis Diniz – Chefe do Centro de Análise e Previsão do Tempo do Inmet, as imagens de satélite registravam chuvas no Mato Grosso Sul, Góias, centro e sul de Minas Gerais, Mato Grosso e Paraná nesta segunda. A chuva que atingiu o norte do Paraná chamou atenção dos metereologistas porque ficou acima do esperado, lembrando que a região norte do estado é a que mais sofre com as irregularidades da chuva neste início de safra.

Para os próximos dias, o norte do Paraná deverá receber chuva entre 30 e 40 milímetros. A chuva avança e também deve atingir sul oeste do Goiás, Minas Gerais e chuvas intensas são previstas para o Mato Grosso. As condições climáticas devem permanecer assim durante a semana. Já a região Sul do Brasil passa por um curto período sem chuvas durante esta semana.

No final da semana uma nova frente fria se forma na região sul do país, avança e volta a chover no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. “Está começando a mudar os padrões atmosféricos no Brasil”, afirma Francisco.

Apesar dos mapas indicarem uma mudança para a região central do Brasil, os produtores de algumas regiões da Bahia e Tocantins ainda precisam estar atentos com a umidade do solo e irregularidades de chuvas, especialmente no sul-oeste da Bahia e leste do Tocantins . “Nessa parte a gente deve ficar monitorando as condições”, afirma Francisco.

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