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Instituto Nacional de Qualidade assina convênio com Junta Nacional do Café do Peru

por CaféPoint:

O Instituto Nacional de Qualidade (Inacal) e a Junta Nacional de Café do Peru (JNC) assinaram um convênio de cooperação com o fim de dar assistência técnica aos produtores de cafés especiais, no marco do Primeiro Simpósio Internacional em Cultura de Qualidade para cafés especiais, realizado no dia 24 de agosto.

O gerente da JNC, Lorenzo Castillo, disse que essa iniciativa permitirá posicionar o café peruano em diferentes mercados estrangeiros que exigem contar com produtos de alta qualidade que não afetem o meio-ambiente. Nesse sentido, disse que esse convênio será capaz de certificar o desenvolvimento de uma produção sustentável que não danifica os recursos naturais.

“Hoje é um dia histórico para a cafeicultura peruana. Fizemos uma aliança estratégica por uma visão nova da cafeicultura que é a qualidade credenciada na xícara e no sistema de produção de cafés sustentáveis”.

Do mesmo modo, ele destacou a necessidade de promover a produção sustentável de cafés especiais através de assessorias técnicas sobre boas práticas agrícolas que permitam responder aos efeitos da mudança climática. Da mesma forma, informou que 35% da produção nacional de café correspondem a cafés sustentáveis que são produzidos respeitando as normas ambientais.

“Segundo os registros de entidades certificadoras, temos 150.000 hectares de cafés especiais certificados e se prevê que este ano se exportem 920.000 sacas de 60 quilos de cafés finos ao exterior, principalmente à Alemanha, que é o maior comprador de café peruano”.

Por outro lado, a secretária geral do Inacal, Clara Galvez, destacou a importância desse convênio para promover o desenvolvimento da produção cafeeira do nosso país, já que representa uma grande oportunidade para que os produtores melhorem sua competitividade e consigam ter acesso a novos mercados estrangeiros.

“Sendo um país com uma variedade de produtos muito rica, podemos alcançar qualidade, ser competitivos e ofertá-los ao mercado internacional em melhores condições. Para isso foram feitas essas normas técnicas, que estão alinhadas às normas internacionais, bem como ao credenciamento”.

Finalmente, Lorenzo Castillo disse que todas as regiões cafeeiras estão adotando medidas necessárias para produzir café sustentável com alta qualidade de consumo. Além disso, indicou que os produtores de café buscam trabalhar de maneira coletiva, organizando-se através de cooperativas para obter maiores benefícios com a produção sustentável de café.

“Das 120 cooperativas cafeeiras que existem no Peru, cerca de 50 contam com laboratórios de controle de qualidade e com catadores que tenham sido formados para poder selecionar os melhores cafés. Além disso, investem na infraestrutura de coleta, secagem e processamento adequado para poder cuidar da qualidade do café”.

As informações são do http://www.inforegion.pe / Tradução por Juliana Santin

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