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Mercado interno tem poucos negócios e preços chegam a ficar abaixo de R$ 400/sc

por Notícias Agrícolas:

O mercado brasileiro de café arábica trabalhou na sessão desta segunda-feira (21) sem sua principal referência, a Bolsa de Nova York (ICE Futures US), fechada por conta do feriado do Dia de Martin Luther King.

Os negócios seguiram lentos nas praças brasileiras sem o referencial externo nesta segunda. Os preços nos últimos dias sofreram poucas oscilações, apesar de altas em parte da semana passada.

Algumas praças de comercialização, inclusive, trabalharam nesta segunda-feira com preços abaixo de R$ 400,00 a saca ou próximo disso, o que em muitas localidades não chega a cobrir os custos de produção.

“Grande parte dos produtores de café arábica está retraída das negociações, devido ao recuo acentuado das cotações nos últimos meses”, destacou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).

As expectativas de alta produção na safra 2019/20 também contribuiu para as quedas externas. Estimativas nacionais e internacionais têm apontado a safra brasileira mais alta do que se esperava inicialmente.

A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou na quinta-feira (17) que a produção em 2019/20 deve ficar 50,48 e 54,48 milhões de sacas de 60 kg beneficiadas. O resultado representa uma queda ante a temporada anterior.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação no dia em Guaxupé (MG) com saca a R$ 453,00 – estável. A maior oscilação ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com saca a R$ 420,00 e queda de 2,33%.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 425,00 – estável. As outras praças não tiveram oscilação no dia.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 – estável. A maior oscilação ocorreu na Média Rio Grande do Sul com alta de 1,22% e saca a R$ 415,00.

Na sexta-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 415,41 e alta de 1,91%.

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