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Mercado olha para frente; teremos grande safra no Brasil, diz Sette

por Agência Estado:

O diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), José Sette, minimizou o dado de déficit global de 254 mil sacas de 60 kg, estimado para 2017 pela própria OIC, que poderia favorecer as cotações do produto.

“O mercado trabalha olhando para frente e o que temos pela frente é uma grande safra brasileira”, afirmou ele, que participa do 22º Seminário Internacional do Café, no Guarujá. O Brasil começa a colher uma de suas melhores safras, estimada em até 58,5 milhões de sacas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Com relação à safra de café em outras partes do mundo, Sette ponderou que o potencial produtivo dos cafezais do Vietnã, segundo maior produtor mundial, atrás apenas do Brasil, já atingiu a plenitude e essas áreas não têm apresentado crescimento tão vigoroso como anteriormente. Questionado se haveria algum outro país ou região com que o Brasil deveria se preocupar em termos de competitividade, o diretor executivo observou que o Brasil “tem de olhar para si mesmo, melhorando as condições de competitividade”.

Sette comentou, ainda, sobre a baixa volatilidade das cotações futuras do arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). Segundo ele, a boa safra brasileira já está precificada e o mercado “deve continuar trabalhando em estreito intervalo de preços, aguardando uma notícia nova”, concluiu.

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