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NY e BR têm mais um dia de tranquilidade, registrando apenas quedas técnicas

Postado em 16/07/2020

A quarta-feira (15) foi um dia tranquilo para o mercado futuro do café arábica. Em um momento em que as atenções do mercado estão voltadas à colheita do Brasil, os preços quase não registraram variações e encerraram o pregão com baixas técnicas.

Setembro/20 teve baixa de 75 pontos, valendo 97,20 cents/lbp, dezembro/20 teve desvalorização de 75 pontos, valendo 99,80 cents/lbp, março/21 registrou queda de 70 pontos, valendo 101,80 cents/lbp e maio/21 encerrou com queda de 80 pontos, valendo 102,90 cents/lbp.

O site internacional Barchart voltou a destacar a pandemia do Coronavírus como suprimento de baixa para os preços do café. “O recente aumento nas infecções por coronavírus está exigindo regras mais rígidas em todo o mundo, que podem manter os bloqueios por mais tempo, prejudicando a demanda de café de restaurantes, cafés e escritórios”, afirmou em sua análise diária.

Além das preocupações com a demanda por conta da pandemia do Coronavírus, analistas ouvidos pelo Notícias Agrícolas destacam que a partir de agora o mercado tende a ser climático e as condições do tempo no Brasil devem ditar o ritmo dos preços no exterior, refletindo também no mercado físico brasileiro. As previsões do Insituto Nacional de Meteorologia (Inmet) indicam tempo estável nas principais regiões produtoras do país nos próximos dias, o que favorece a colheita.

No Brasil, pregão também finalizou com quedas leves nas principais regiões produtoras do país.

O tipo cereja descascado teve queda de 0,87% em Guaxupé/MG, valendo R$ 567,00. Patrocínio/MG teve baixa de 0,90%, valendo R$ 550,00. Poços de Caldas/MG manteve a estabilidade por R$ 595,00. Varginha/MG manteve o valor de R$ 600,00 e Campos Gerais/MG manteve o preço por R$ 600,00.

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