NOTÍCIAS

Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, divulga novas análises e tendências do agronegócio café

por Canal do Produtor:

O Informe Estatístico do Café, o Valor Bruto da Produção – VBP e o Relatório Internacional de Tendências do Café de setembro de 2015 apresentam análises sobre produção, indústria e comércio e fornecem subsídios para o planejamento e tomada de decisão pelos agentes do agronegócio café.

Informe Estatístico do Café – Contempla informações de 2004 a 2015 e divulga mensalmente o desempenho da cafeicultura brasileira com base em dados da produção, produtividade, consumo, estoques, cotação mensal dos preços de cafés recebidos pelos produtores, principais países importadores, importações brasileiras de cafés, previsão de safra, recursos disponibilizados do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira – FUNCAFÉ/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa  aos agentes financeiros, entre outras informações relevantes. Os dados são da Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa.

A mais recente edição do Informe Estatístico do Café (Agosto/2015) manteve a estimativa de safra – apresentada em sua última edição – de café da Conab para 2015, que é de 44,3 milhões de sacas de 60 kg, com produtividade média de 22,8 sacas por hectare em uma área de produção no País de 1,9 milhão de hectares (Conab/junho/2015). De janeiro a agosto, Brasil exportou 23,58 milhões de sacas de café. Em relação ao consumo anual, com base nos dados da pesquisa da Associação Brasileira da Indústria do Café – Abic, o Informe Estatístico destaca que o consumo interno de café no País deverá ser de 21 milhões de sacas em 2015.

Ainda segundo o Informe, de janeiro a agosto de 2015 o produto representou 6,9% do comércio exterior do agronegócio. O café é o quinto item mais exportado pelo agronegócio brasileiro, ficando atrás do complexo soja, carnes, produtos florestais e do complexo sucroalcooleiro. Os principais países importadores de café são União Europeia, EUA, Japão, Canadá, Turquia, México, Argentina, Coréia do Sul, Rússia e Venezuela.

Valor Bruto da Produção (VBP) – Demonstra a evolução do desempenho apurado do faturamento bruto do café no Brasil no período de 2005 a 2015 ao longo do ano e corresponde ao faturamento bruto estimado dentro do estabelecimento. É calculado com base na produção da safra de café e nos preços recebidos pelos produtores nas principais praças do país, descontada a inflação, obtida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea/Esalq/Usp. Para 2015, o VPB de café com base nos preços médios de janeiro a agosto, dessas mesmas fontes, o VBP estimado será de R$ 18,19 bilhões, sendo R$ 15,50 bilhões referentes à região Sudeste, maior produtora do Brasil. Os dados são divulgados mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Mapa.

Relatório Internacional de Tendências do Café – O Bureau de Inteligência Competitiva do Café divulga a edição do mês de setembro de 2015 do Relatório Internacional de Tendências do Café (vol.4 nº6). O documento reúne, analisa e divulga dados e informações que podem subsidiar o planejamento e a tomada de decisão pelos agentes do setor produtivo do café. O relatório, que está disponível no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café, e no Bureau de Inteligência Competitiva do Café, apresenta, em nível mundial, destaques do agronegócio café e tendências do setor, com foco na produção, indústria e cafeterias, entre outros temas relevantes. O relatório é produzido na Universidade Federal de Lavras – Ufla, uma das dez instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

Análises sobre produção, indústria e cafeterias – O Relatório avalia que, embora um dos graves problemas atual da cafeicultura – a queda de produção – tenha sido resolvido, os produtores se deparam com outros desafios: falta de trabalhadores para a colheita e exigência crescente do mercado consumidor pelo atendimento às questões sociais e ambientais. Nesses quesitos, o Brasil, comparativamente a seus concorrentes, possui vantagens importantes. A mecanização, que minimiza problemas de escassez de mão de obra, já é realidade em muitas propriedades cafeeiras. Além disso, o “próprio padrão de vida” na zona rural das principais regiões produtoras nacionais, segundo os analistas, é significativamente melhor do que nas regiões produtoras de muitos concorrentes, onde falta até acesso à água potável (ver Relatório v.4 nº5 & 6).

Além disso, segundo o Relatório, o Brasil também se destaca, como grande produtor de cafés certificados, que têm como pré-requisito a sustentabilidade socioambiental e o respeito à legislação trabalhista. Essa tendência tem impulsionado milhares de produtores a buscar a certificação para adequação aos novos padrões de mercado interno e externo.

Entre os vários assuntos objeto de análise, o Bureau de Inteligência Competitiva observa ainda, em seu relatório, que as empresas buscam mais e mais se engajar em causa sociais e ambientais. Além disso, devido ao elevado consumo de café dentro do lar e à concorrência, as cafeterias buscam constantemente o lançamento de novos produtos e serviços e o investimento no setor de varejo para atrair novos consumidores.

Observatório do Café – Disponibiliza periodicamente, além do Informe Estatístico do Café e do Valor Bruto da Produção, do Mapa, e do Relatório Internacional de Tendências do Café, do Bureau de Inteligência Competitiva do Café, várias tecnologias, documentos, análises e publicações das entidades integrantes e parceiras do Consórcio Pesquisa Café, tais como: Relatório sobre o mercado de café, da OIC, Resumo das Exportações Brasileiras de Café, do CeCafé, Revista Coffee Science, da Universidade Federal de Lavras – UFLA; Safras e Estoques; Consumos e Tendências; Estatísticas, Cotações e Análises; Clipping mensal de notícias veiculadas na mídia; Imagens; Vídeos e Áudios; Rede Social do Café; Publicações Técnicas e Relatórios de Atividades; e Sistema Brasileiro de Informação do Café – SBICafé, entre outras informações relevantes da cafeicultura brasileira.

Notícias Relacionadas