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OCB adere ao Projeto de Internacionalização do Agro

por AURÉLIO PRADO:

O mercado asiático será abastecido, ainda mais, com produtos verde-amarelos. Esse é o objetivo do Projeto de Internacionalização do Agro, elaborado pela Confederação Nacional da Agricultura (CNA). A iniciativa conta com o apoio do governo brasileiro, por meio da Apex-Brasil e, agora, da OCB e da Organização das Cooperativas no Estado de São Paulo (Ocesp).

E para que produtos como leite e derivados, peixe, mel, café, frutas, flores e hortaliças cheguem até a mesa dos asiáticos, representantes da OCB, da Ocesp e da CNA assinaram nesta quarta-feira, um acordo de cooperação técnica.

A ideia é desenvolver ações que ampliem a visibilidade dos produtos brasileiros no exterior, acompanhando desde a produção até a venda. Para isso, a CNA está estruturando escritórios regionais nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e São Paulo, cuja base será montada na sede da Ocesp.

O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, explicou que nesses escritórios agentes de exportação realizarão tanto o mapeamento dos produtores e cadeias produtivas presentes na região quanto a mobilização de pequenos e médios produtores rurais, bem como de suas cooperativas. Além disso, analisarão, também, a capacidade de exportação e, se necessário, apresentarão soluções que viabilizem a venda dos produtos.

 

“As cooperativas têm uma capacidade muito grande de padronizar a produção e, ainda, de contribuir com escala, viabilizando, dessa forma, o comércio com os países do continente asiático”, explica Márcio Freitas.

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Outro parceiro do projeto é o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) que oferecerá assistência técnica e gerencial para aumentar a qualidade e competividade dos produtos regionais, orientado produtores e agroindústrias no Brasil para as adaptações a partir das demandas apresentadas pelos compradores internacionais.

CHINA

Além dos escritórios regionais, a CNA e a OCB também estudam a instalação de bases de negócio em países estratégicos. O projeto piloto deve começar pela China, foco de análise de um grupo de consultores a ser contratado pelo projeto para, dentre outras funções, identificar parceiros comerciais. Outro destino avaliado é Singapura. A ideia é estruturar um escritório nesse país, visando facilitar o comércio com Malásia, Indonésia, Vietnã e Tailândia.

ESCALA

Outro diferencial do projeto é a possibilidade de vender produtos em pequena escala, de acordo com as exigências de cada país.

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