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OIC: safra mundial 2014/15 é estimada em 142 milhões de sacas de café

por P1 / Ascom CNC:

A produção mundial de café, no ano safra 2014/15, é estimada pela Organização Internacional do Café (OIC) em 142 milhões de sacas de 60 kg, apresentando quebra de 3,2% em relação à 2013/14. A instituição explica que esse volume é ligeiramente superior ao da previsão anterior devido à expectativa de maior produção em Honduras (que sobe para 5,4 milhões) e a ajustes na Tanzânia (aumento para 1 milhão), nos Camarões (475.000), em Ruanda (280.000) e no Burundi (250.000).

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Em relatório mensal sobre o mercado cafeeiro, a OIC revelou que, por outro lado, a produção da Índia foi revisada para baixo, passando a 5,5 milhões de sacas, de acordo com a estimativa pós-monção da Junta do Café da Índia. No México, a produção também foi ajustada para um pouco menos, recuando a 3,9 milhões de sacas. “No Brasil, Vietnã, Colômbia e Indonésia, a produção se mantém no mesmo nível”, completa a entidade.

A Organização comenta que o resultado dessas variações deverá fazer com que a colheita mundial 2014/15 seja 4,6 milhões de sacas menor do que o volume de 2013/14, com quedas sendo registradas tanto para a variedade arábica (-2,8%), quanto para a robusta (-3,7%).

Regionalmente, a OIC estima que a produção da América do Sul será 6,8% menor, somando 62,7 milhões de sacas e respondendo por 44,1% do total mundial. Na Ásia e Oceania, projeta-se quebra de 4,8%, o que faz com que a região represente 31,2% do volume global.

No México e na América Central, a produção foi prognosticada em 18 milhões de sacas, 7,9% acima de 2013/14, sugerindo que o impacto da ferrugem do café está diminuindo um pouco. “No entanto, é preciso não esquecer que esse volume ainda está mais de 2 milhões de sacas abaixo do volume produzido pela região em 2011/12, antes do surto, e que os danos sociais e econômicos sofridos por muitos países continuam”, recorda a entidade.

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A OIC previu uma colheita de 17 milhões de sacas na África, o que corresponde a um incremento de 5,2% em relação ao ciclo anterior. “Caso esse aumento se efetive, será a primeira vez que os africanos alcançarão 17 milhões de sacas desde 1999/2000, o que também aumentaria a participação do Continente no total mundial para 12%”, conclui a entidade.

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