Isso se deve à bienalidade negativa da cultura (queda natural da produção após uma safra anterior muito produtiva) e à severa estiagem do ano passado. O levantamento mais recente, realizado pelos técnicos do Deral, aponta que o Paraná deverá produzir 873 mil sacas de café.

A área de cultivo do grão está estimada em 33,3 mil hectares, uma perda de 4% em comparação com a extensão do ciclo anterior. O ponto positivo é que as cotações no mercado físico permanecem em alta.

Nos últimos 12 meses, o preço médio recebido pelos produtores paranaenses valorizou-se 39,8%. O mês de maio fechou com valor de R$ 719,61 a saca. Em igual período de 2020, estava em R$ 514,70.