NOTÍCIAS

Produção e exportações de Honduras devem alcançar recorde, diz USDA

por CaféPoint:

A produção e as exportações de café de Honduras alcançarão um recorde em 2015/2016 à medida que o maior produtor do grão da América Central alcançará os benefícios de conter a ferrugem, que afetou a produção da região há duas estações.

O terceiro maior exportador de café da América Latina, depois do Brasil e da Colômbia, e reconhecido como uma origem de café de alta qualidade, produzir 6,11 milhões de sacas em 2015/2016 (outubro a setembro), informou a agência do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Tegucigalpa. Isso representa uma recuperação de 37% na produção com relação à baixa produção da estação passada, à medida que a ferrugem do café se disseminou pelo país, bem como em outras nações produtoras da América Central.

Isso aumentaria a produção – toda de grãos arábica – acima do recorde de 5,60 milhões de sacas em 2011/2012, antes da ferrugem do café, que reduziu dramaticamente a produção.

De fato, a produção em Honduras foi menos afetada pela ferrugem do que a produção de alguns outros países graças aos esforços para conter o fungo. “Os danos foram reduzidos, porque Honduras realizou pesquisa e produziu variedades de café resistente à ferrugem, que os produtores vêm usando por cerca de duas décadas”.

Algumas das plantações que foram afetadas pela ferrugem, mas que agora foram replantadas com variedades resistentes, estão começando a retornar à produção. “O replantio das novas árvores para substituir as velhas começaram há três anos. Essas plantas estão começando a produção e fornecem um aumento no volume da colheita de café no ano previsto”.

As ofertas extras aumentarão as exportações de Honduras em 2015/2016 para 5,44 milhões de sacas, 10,2% a mais que no ano anterior, estimou o USDA, e ultrapassará o recorde de 5,29 milhões de sacas registrado há quatro anos. A Alemanha é o maior comprador de café de Honduras.

As medidas de suporte do governo estão estimulando um aumento contínuo na área plantada, alcançando 312.000 hectares na próxima estação. Grande parte dessa expansão está ocorrendo em altitudes acima de 1.000 metros, requerida para cafés especiais – apesar disso vir de plantas não resistentes à ferrugem, que requerem mais trabalho para evitar o começo da doença.

A reportagem é do Agrimoney / Tradução por Juliana Santin

Notícias Relacionadas