NOTÍCIAS

Que tal um cafezinho? Dia Nacional do Café

por Setor de Comunicação:

Chamada por muitos de bebida socializante, o café perde apenas para água em termos de consumo mundial. Diante dessa importância, por sugestão da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), desde 2005 o dia 24 de maio passou a fazer parte do calendário de eventos comemorando o Dia Nacional do Café.

A região da Alta Mogiana tem muito o que comemorar. Com a tradição de mais de 200 anos e aproximadamente 60 mil hectares de área plantada, aqui são produzidos um dos melhores grãos do planeta, devido a combinação clima/altitude que, propícia a produção do tipo arábica reconhecido pela acidez equilibrada, excelente doçura natural e fragrância caramelizada, condições que contribuem para obtenção dos melhores café do mundo, seja na forma single (puro), ou nos diversos blends (mistura de cafés). Hoje, cerca de 80% da produção regional é exportada para os cinco continentes e colabora significativamente na receita desta modalidade comercial para Franca e adjacências.

O Brasil é o principal produtor e foi responsável por cerca de 33% do volume ofertado. O país também é o maior exportador do tipo arábica e está em segundo lugar em relação ao consumo, ficando atrás apenas dos EUA.

A cadeia do café é algo grandioso e sofisticado. As cafeterias espalhadas mundo a fora comprovam isso. O hábito europeu de apreciar a bebida nestes locais é sinônimo de socialização, cordialidade e agradecimento. Por aqui estes estabelecimentos estão cada vez mais frequentes principalmente nas grandes e médias cidades. Existem hoje diversas redes presentes em vários países disputando o mercado e popularizando este conceito de consumo.

A globalização do café é demonstrada também pelos tipos de preparo. Atualmente, existe uma forte demanda pelas máquinas domésticas de espresso Enquanto os brasileiros preferem café o coado, os italianos optam pelo espresso e americanos adicionam mais água. Além disso, outros elementos como frutas, chocolate e até bebidas alcoólicas servem de inspiração para os profissionais denominados de baristas, que criam variações tendo sempre o café como base. A especialidade conta, inclusive, com um campeonato mundial chamado World Barista Championship, que este ano acontecerá no mês de junho na Itália.

Atualmente, os principais institutos de saúde do mundo, através de suas pesquisas, atestam os benefícios das propriedades do grão para o ser humano. De acordo com os resultados, o café auxilia na prevenção de doenças como Alzheimer, diabetes, alguns tipos de câncer, entre outras. A cafeína também é um antioxidante natural e também melhora o rendimento na prática de esportes e nos estudos, sendo o seu consumo incentivado inclusive para crianças em idade escolar.

Como foi possível observar, o café abrange diversos seguimentos até chegar ao consumidor final. Mas nada disso seria possível sem o trabalho de quem está no início desta estrada, o produtor. A Cocapec, há 30 anos, tem o orgulho de representar a cafeicultura da Alta Mogiana, oferecendo aos seus cooperados diversos serviços como assistência técnica, lojas, laboratório, comercialização, armazenagem, entre outras, dando a ele suporte para produzir um dos melhores cafés do mundo. A cooperativa parabeniza todos os cafeicultores da região por tornar este setor cada vez mais fabuloso. Comemore o Dia Nacional do Café e prepare uma bebida com o Tulha Velha, e seu sabor forte e marcante, tradicionalmente coado, ou um espresso Senhor Café nas versões superior e gourmet.

Um pouco da história

O café surgiu na áfrica mais especificamente na província de Kaffa, na Etiópia. A descoberta foi bem inusitada. Segundo as lendas, cabras comiam os frutos vermelhos ficavam chamando a atenção de seu dono. Após a descoberta, os árabes levaram a novidade até a Europa, que fizeram chegar até as Américas. Em cada lugar que passava, nele era adicionado um novo elemento ou experimentava outras maneiras de preparos. Vale destacar que os sábios persas foram os primeiros a torrar o grão. Já os franceses foram os responsáveis por adicionar açúcar na bebida.

No Brasil, chegou de uma maneira muito peculiar. Foi no século XVIII, pela Guiana Francesa, com mudas clandestinas, inicialmente plantadas no Pará e logo apareceram no nordeste. Mas a adaptação da planta ocorreu melhor no sudeste, principal região produtora do país.

 

 

Notícias Relacionadas