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Rabobank aponta cacau como produto mais otimista para 2017; café é o mais pessimista

por Agrimoney:

Os especuladores, que têm sido grandes players nos mercados agrícolas como soja e açúcar neste ano, devem permanecer “bastante ativos” em 2017, como afirma o Rabobank. O banco ainda aposta no cacau como o produto mais otimista para o próximo ano e no café como o mais pessimista.

O Rabobank lembra que a procura de rendimento por parte dos investidores, em um momento de baixos custos de empréstimos, deve continuar. “Espera-se que as taxas de juros aumentem apenas lentamente, mantendo os investidores à procura de maiores retornos”, disse o banco, acrescentando que os fundos indexados também podem voltar ao mercado no segundo semestre de 2017.

“O interesse em fundos de índices de commodities, que oferecem proteção contra uma possível inflação, pode ser reavivado se o medo da inflação reaparecer”, aponta.

Queda do café

Apesar de haver uma previsão de um novo déficit mundial da produção em 2017/18, de mais de 2 milhões de sacas, o banco sinalizou o potencial de fraqueza cambial nos principais países produtores, o que deve apoiar os preços locais do café e incentivar a venda.

Em grande parte da América Latina, as perspectivas para a produção são boas. O Peru, por exemplo, deverá ter uma safra bastante forte em 2017/18.

O Rabobank prevê ainda os futuros do arábica para o fim do próximo ano em cerca de 149 centavos de dólar por libra peso, um patamar bem abaixo dos 170,70 centavos que o contrato de dezembro/17 aponta no dia de hoje. O robusta deve cair também para 2.040 dólares a tonelada ao invés de subir para 2.113 dólares a tonelada como o mercado espera neste momento.

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