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Sescoop/SP auxilia cooperativas com ações pela inclusão de pessoas com deficiência

por Sescoop/SP:

Sescoop

A inclusão de pessoas com deficiência no mundo do trabalho e o atendimento correto a elas são pautas importantes para o cooperativismo. Por isso, o Sescoop/SP oferece uma série de ações que auxiliam as cooperativas na busca por esses objetivos. A Unimed Campinas e a Cocapec, de Franca, são alguns exemplos de cooperativas que estão investindo na inclusão.

Em maio, o Sescoop/SP está realizando na Unimed Campinas o módulo intermediário do Curso de Libras, oferecido para 20 colaboradores dos departamentos de Atendimento, Centro de Quimioterapia Ambulatorial (CQA), Centro Clínico Oncológico (CCO), Relações Empresariais e Medicina Preventiva.

A capacitação é um aprimoramento, já que em abril de 2016 a cooperativa havia solicitado o nível básico da formação para seus colaboradores. “O objetivo é capacitar nossos funcionários que atuam na linha de frente, que lidam diretamente com os clientes e parceiros da cooperativa, a atender com excelência”, explica a analista de Recursos Humanos da Unimed, Nicole Spanghero.

O curso de Libras é oferecido pelo programa Cooperativa Inclusiva do Sescoop/SP e visa o fortalecimento de uma cultura de inclusão nas cooperativas paulistas. São disponibilizados cursos nos níveis básico, intermediário e avançado, cada um com carga horária de 40 horas, divididas em 10 módulos. Ele garante às cooperativas a excelência no atendimento às pessoas com deficiência auditiva e o exercício da responsabilidade social. “Trata-se de uma ação centralizada, por isso, sua solicitação deve ser feita no momento do planejamento ou replanejamento”, explica o analista do Núcleo de Projetos Sociais e Inclusão do Sescoop/SP, Eduardo Nishida.

Segundo ele, o tema da inclusão das pessoas com deficiência ainda é caracterizado pela falta de informação e pela resistência de parte da sociedade e das organizações. “Antes de mais nada, elas são pessoas e têm direito não só à saúde e à educação, mas também ao trabalho e ao consumo”, destaca o analista.

Nishida lembra que, embora existam avanços nesse processo – especialmente em função da legislação específica, como a Lei de Cotas (Lei nº 8.213/1991) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015) –, quando se fala sobre a empregabilidade dessas pessoas, percebemos a importância das ações afirmativas e educativas no ambiente corporativo. “O Programa Cooperativa Inclusiva do Sescoop/SP busca contribuir para a superação de algumas barreiras, sejam elas comunicacionais ou atitudinais, que acabam limitando a acessibilidade das pessoas com deficiência ao exercício da cidadania e à plena participação social”, completa.

Inclusão no mercado de trabalho

A Cocapec atua com o Cooperativa Inclusiva desde dezembro de 2016. Atualmente, eles estão conduzindo o Projeto Incluir, desenvolvido pelo Sescoop/SP, que visa o acolhimento dos profissionais com deficiência no ambiente de trabalho das cooperativas.

O projeto, que é um piloto e terá continuidade até o final do ano, já contou com duas etapas: em março foi realizado o curso Inclusão de Pessoas com Deficiência para 21 líderes de diversos setores da cooperativa; já em abril, foi realizada a Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat) da Cocapec, que contou com apresentação de esquetes sobre inclusão.

Segundo a gerente do Administrativo-Financeiro da Cocapec, Morgana Mattos, é importante falar sobre esse tema com todos os colaboradores, mostrando os desafios das pessoas com deficiência e formas de contribuir para o crescimento delas no ambiente de trabalho. “Precisamos fazer isso de forma profissional, para que a informação sobre inclusão seja passada de forma clara e objetiva, por isso solicitamos a colaboração do Sescoop/SP”, afirma.

Morgana ressalta que o objetivo da cooperativa é dar oportunidade para muitos talentos que estão escondidos e mostrar que todos possuem qualificações e habilidades necessárias para ajudar no crescimento da cooperativa. “A Cocapec já possui em seu quadro funcional diversas pessoas com deficiência e elas desenvolvem o trabalho com muita dedicação e competência. Queremos oferecer oportunidades iguais e valorizar essas pessoas”, declara.

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