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Terra Forte estima safra 2016 do Brasil em 54,16 milhões de sacas

por CaféPoint:

A safra 2016/2017 brasileira deste ano deve se situar em até 54,16 milhões de sacas de café, estimou a exportadora Terra Forte. O número da primeira previsão deste ano representa incremento de 6,88 milhões de sacas frente as 47,28 milhões de sacas estimadas na safra do ano anterior (2015/2016). Os dados divulgados nesta quarta-feira (3/1), foram coletados através de viagens em regiões relevantes de arábica e robusta, sendo que as informações do Paraná, Rondônia, Bahia e outras áreas menores, foram enviadas por parceiros.

Do total neste ano, a fatia da espécie arábica deve ser de 41,38 milhões de sacas, aumento de 9,33 milhões de sacas produzidas em 2015. De acordo com a Terra Forte, as lavouras da espécie tiveram uma boa recuperação após dois anos de problemas climáticos. “Nós acreditamos que poderíamos ter ido um pouco mais longe, mas dias muito quentes no mês de outubro (de 2015) causaram algumas perdas, juntamente com baixo crescimento vegetativo em decorrência dos últimos dois anos”, pontua.

Quebra no conilon

A expectativa é de que os produtores de conilon devem somar 12,78 milhões de sacas nesta safra. “A situação do conilon está perto de um desastre nos estados do Espírito Santo e da Bahia. Os produtores trabalharam para salvar parte de suas colheitas através da irrigação, na medida em que puderam”, pondera a exportadora. Serão 2,45 milhões de sacas a menos, em comparação as 15,23 milhões de sacas do ano passado.

A seca que afetou o maior estado produtor de conilon do Brasil, Espírito Santo, deve ter efeitos em longo prazo, segundo a Terra Forte. “A maioria das plantações teve crescimento vegetativo nulo ou muito baixo, o que nos faz acreditar que estamos diante de duas safras pequenas. As mesmas dúvidas com relação ao baixo rendimento que ocorreram na safra de arábica do ano passado, devem ser agora as questões-chave para o conilon. Nós calculamos os números dessa espécie com cuidado mas, baseado no que vimos em campo, acreditamos que poderemos ter mais surpresas na hora do beneficiamento. Portanto, existem riscos de a colheita ser ainda menor”.

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