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UE doará US$ 1,8 milhão para plantações de café na República Dominicana

por CaféPoint:

Segundo o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura, ao longo dos próximos três anos a União Europeia (UE) doará US$ 1,8 milhão para enfrentar a ferrugem do café e os efeitos das mudanças climáticas na República Dominicana.

A iniciativa faz parte do Programa Centro-Americano para a Gestão Integrada de Café (Procagica), administrado pelos chefes de Estado da América Central e da República Dominicana, devido à incidência da doença.

Para enfrentar quaisquer condições adversas causadas pelo fenômeno da mudança climática, o projeto também procura apoiar pelo menos mil pequenos produtores de café em sete províncias do país.

A iniciativa atuará na transferência de tecnologia para os produtores, na implementação de um sistema de alerta precoce para a gestão adequada de pragas e informações de mercado e no fortalecimento de organizações produtoras ligadas ao setor cafeeiro.

Será implementado um componente com a finalidade de ajudar a enfrentar as mudanças climáticas e seus impactos ambientais, através da adoção e implementação de medidas de adaptação, mitigação e redução do risco de desastres ambientes em áreas de cultivo de café da República Dominicana. Ao mesmo tempo, é previsto o apoio à produção de café na renovação de cafezais antigos ou danificados, manutenção das plantações de café já em produção e melhoramento da diversificação dos sistemas de produção de café.

Além dessas ações, a iniciativa trabalhará na capacitação de técnicos de campo, fazendo com que haja uma melhora nas capacidades técnicas na prestação da assistência aos produtores. Serão avaliados os sistemas de alerta precoce para o manejo adequado de pragas e de informações de mercado, a fim de complementar e reforçar estas importantes áreas de atuação do setor cafeeiro.

Na República Dominicana, a produção de café desempenha um papel econômico, social e ambiental muito importante. No entanto, 75% dos produtores e suas famílias têm rendimentos baixos. Destes, os mais pobres se encontram em áreas montanhosas, onde existem as melhores condições para o cultivo de alta qualidade. “A maioria desses produtores, não somente tem suas necessidades básicas insatisfeitas, mas também fazem parte da população mais vulnerável às variações climáticas”, informa o comunicado do projeto.

As informações são da agência EFE. / Tradução Juliana Santin

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