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Vendas de café aos árabes crescem 29%

por ANBA:

As exportações brasileiras de café aos países árabes avançaram 29,3% no primeiro trimestre deste ano sobre o mesmo período do ano passado, segundo informações divulgadas pelo Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

O aumento se refere à receita obtida com as vendas, que somou US$ 57,8 milhões nos três primeiros meses deste ano, contra US$ 44,7 milhões em iguais meses do ano passado. Em volume, as exportações recuaram 1% na mesma comparação. Foram 335,8 mil sacas de 60 quilos enviadas no primeiro trimestre deste ano e 340,6 mil sacas de janeiro a março de 2016.

A participação dos países árabes no volume total exportado pelo Brasil nos primeiros três meses do ano foi de 4,2%. Na receita gerada pelas vendas externas, a região respondeu por 4,4%. O café está com preços melhores do que no ano passado, o que influencia o aumento no faturamento.

O país árabe que mais comprou café do Brasil no primeiro trimestre deste ano foi o Líbano, com US$ 18,4 milhões do total, seguido por Síria, com US$ 12,4 milhões, Jordânia, com US$ 7,2 milhões, Arábia Saudita, com US$ 5 milhões, e Emirados Árabes Unidos, com US$ 3,9 milhões.

No mercado árabe, também compraram café do Brasil no período, mas em volumes menores, a Argélia, Líbia, Djibuti, Egito, Sudão, Marrocos, Catar, Kuwait, Omã, Iraque, Bahrein e Iêmen.

O país da região que mais importou café do Brasil, o Líbano, foi o 14º no ranking geral das exportações brasileiras de café no primeiro trimestre. Os maiores compradores foram os Estados Unidos, seguidos de Alemanha, Itália, Japão, Bélgica, Rússia, Turquia, França, Canadá, Reino Unido, Espanha, Suécia e Coreia do Sul. Depois do Líbano, o 15º maior mercado foi Finlândia.

No geral, as exportações de café do Brasil avançaram 6,8% em receita no primeiro trimestre deste ano, para US$ 1,3 bilhão, e caíram 10,6% em quantidade, para 7,9 milhões de sacas. No mês de março, individualmente, houve crescimento de 4,5% no faturamento gerado, com US$ 473,4 milhões, e recuo de 12,7% no volume, com 2,7 milhões de sacas.

“Apesar do resultado da exportação ter sido menor em março do que no mesmo mês do ano passado, tivemos uma receita cambial superior”, afirmou o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes, em material divulgado pela entidade. Ele destacou ainda que março foi mais positivo do que indicavam as projeções.

No acumulado da safra 2016/2017, que foi de julho de 2016 a março de 2017, a receita cambial teve acréscimo de 3,7% e somou US$ 4,4 bilhões, segundo as informações do Cecafé.

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