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Volcafé estima safra do BR em 55 mi/scs e arábica cai mais de 100 pts nesta 2ª na Bolsa de NY

por Notícias Agrícolas:

As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta segunda-feira (11) com queda de mais de 100 pontos. O mercado recuou acompanhando as informações otimistas sobre a oferta, principalmente da safra brasileira.

O vencimento maio/19 teve queda de 130 pontos, a 97,20 cents/lb e o julho/19 registrou 100,00 cents/lb com recuo de 120 pontos. Já o contrato setembro/19 registrou 120 pontos de perdas, a 102,80 cents/lb e o dezembro/19 teve desvalorização de 120 pontos, a 106,65 cents/lb.

O arábica na ICE testou mínimas de mais de 10 anos na semana passada, mas reagiu na última sexta-feira (08). Nesta segunda-feira, no entanto, realizou ajustes técnicos predominaram e os preços voltaram a cair. Além disso, os futuros também sentiram o otimismo com a oferta.

Divulgações recentes seguem apontando alta produção na safra 2019/20 de café, mesmo em ano de bienalidade negativa. “O café arábica recuou depois que a Volcafe previu na segunda-feira uma safra de café do Brasil 2019/20 de 55,4 milhões de sacas” destacou o Barchart.

A empresa Volcafe estimou nesta segunda-feira a safra de café do Brasil em 55,4 milhões de sacas. O número chega a ficar acima da estimativa da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), de 54,5 milhões de sacas. Essa temporada é de bienalidade negativa.

No Brasil, a safra 2019/20 está em plena desenvolvimento e chuvas foram registradas nos últimos dias sobre o cinturão produtivo. Ainda assim, segundo produtores, perdas já estão consolidadas mesmo com o retorno das melhores condições climáticas para o desenvolvimento do grão.

O Rabobank, um dos principais bancos especializados de commodities, anunciou na semana passada que a safra 2019/20 de café do Brasil poderia atingir 57,6 milhões de sacas. O dado também fica acima do que os estimados pela Conab.

Mercado interno

Apesar de reação nos preços em algumas praças, os negócios com café arábica seguem lentos nas praças de comercialização do Brasil. “Os preços no mercado físico brasileiro subiram ligeiramente e com mais consistência para os arábicas de boa qualidade. Os da safra atual foram comercializados a 400 reais e um pouco acima, dependendo do preparo e região de origem”, disse o Escritório Carvalhaes.

O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Guaxupé (MG) com saca a R$ 428,00 e queda de 1,15%. A maior oscilação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com queda de 2,44% e saca a R$ 400,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 405,00 (estável) e Varginha (MG) (estável). Poços de Caldas (MG) recuou 1,25%, a R$ 396,00 a saca.

O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Vitória (ES) com saca a R$ 442,00 – estável. A oscilação mais expressiva ocorreu em Poços de Caldas (MG) com baixa de 1,28% e saca a R$ 386,00.

Na sexta-feira (08), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 403,09 e alta de 0,45%.

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