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Volume de crédito agrícola contratado cresce 4% em relação a 2014

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As contratações em julho e agosto deste ano alcançaram R$ 20,9 bilhões

O fluxo do crédito rural para custeio e comercialização da safra 2015/2016 se mantém dentro das previsões do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, totalizando R$ 20,9 bilhões nos meses de julho e agosto. O volume representa 4% de aumento em relação ao mesmo período de 2014. O anúncio da liberação do financiamento da agricultura empresarial foi feito nesta quinta-feira (10) pelo secretário de Política Agrícola, André Nassar.

“As linhas de financiamentos quando comparadas com o ano-safra comprovam que o crédito está fluindo, com destaque para o desembolso do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp)”, afirmou o secretário. Os dados acumulados de julho e agosto apontam crescimento de 64% na oferta de crédito para os médios agricultores, somando R$ 4,2 bilhões nesses meses contra os R$ 2,5 bilhões do mesmo período do ano passado. Os bancos públicos apuraram um aumento de 85% na oferta de recursos para o financiamento da categoria, de R$ 3,4 bilhões ante R$ 1,8 bilhão nos dois meses de 2014.

Dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) do Banco Central, mostram que o total financiado pelos bancos públicos, a juros controlados, foi de R$ 12,2 bilhões, nos dois meses de contratação, incluindo recursos obrigatórios, poupança rural e fundos constitucionais.

Os bancos privados somaram R$ 6,7 bilhões e as cooperativas de crédito, R$ 1,9 bilhão. Para os financiamentos a juros livres, o montante alcançou R$ 2,6 bilhão, incluindo bancos públicos, privados e cooperativas de crédito.

A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) contabilizou R$ 169 milhões nos dois primeiros meses da atual safra. A expectativa é de que nos próximos meses haja uma procura maior pelo papel. “A LCA está começando a decolar”, disse Nassar.

Os médios agricultores, que possuem faturamento de até R$ 1,6 milhão ao ano, tomaram financiamento de R$ 4,2 bilhões, e os grandes produtores, R$ 16,7 bilhões.

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